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Meio Ambiente

Áreas com fogo diminuem, mas 446 seguem envolvidos no combate em Corumbá

Havia uma com incêndio ativo até o fim desta segunda-feira (8) e cinco em monitoramento

Por Cassia Modena | 09/07/2024 09:39
Bombeiros em combate noturno a incêndio em Corumbá, no último sábado (Foto: Álvaro Rezende/Governo de MS)
Bombeiros em combate noturno a incêndio em Corumbá, no último sábado (Foto: Álvaro Rezende/Governo de MS)

Incêndios florestais ainda seguem preocupando no Pantanal de Corumbá, porém, começaram a ser combatidos em menor proporção. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, havia uma área queimando ativamente e cinco sendo monitoradas até o fim desta segunda-feira (8)

A região que tem fogo ativo voltou a ser a Paraguai-Mirim. Desde que o período de seca começou, é que mais preocupou pelo tamanho da área afetada e dificuldade de controlar as chamas.

As que estão em supervisão, já que os incêndios podem recomeçar, são a Nabileque (próximo ao Buraco das Piranhas); a Nhecolândia (próximo ao Rio Taquari); a do Rio Abobral; a do Porto Rabicho; e do Porto Sucuri.

Sem contar as brigadas formadas por organizações, fazem parte da equipe oficial de combatentes 446 pessoas, também conforme a corporação.

Em bombeiros, são 92. Deles, 57 estão nas equipes de combate em solo, quatro participando das operações aéreas e 35 compondo o grupo de monitoramento em Campo Grande e Corumbá. Os demais são 64 militares da Força Nacional, além de militares das Forças Armadas (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira), da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, e 233 agentes do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

São usados nas operações, ainda segundo o Corpo de Bombeiros, cinco aeronaves Air Tractor; sete helicópteros; uma aeronave KC390 Millenium; seis caminhões de combate a incêndio; três lanchas; 40 caminhonetes; mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.

Quanto queimou - No Pantanal de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, o fogo assolou 763.275 hectares até ontem, como apontam os dados do Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

A área afetada em Mato Grosso do Sul até a mesma data já supera a que queimou durante todo o ano em 2023. Foram 520.825 hectares no ano passado, enquanto este ano são 595.550 hectares.

Chuva e frio - Até as 7h45 de hoje (9), não havia caído a pouca chuva que, segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) estava prevista para Corumbá.

Choveu em municípios próximos da região pantaneira: Miranda e Aquidauana. A precipitação foi de 5 milímetros no primeiro e de 4 milímetros no segundo.

Corumbá segue a tendência em todo o Estado e registra queda nas temperaturas. A mínima era de 11ºC no início desta manhã.

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