Alunos cobram investimento na Seleta, passe e até asfalto em bairro
Durante Sessão Comunitária da Câmara, nesta quarta-feira (30), os alunos da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) cobraram dos vereadores que a instituição filantrópica possa receber mais investimentos em infraestrutura, que sejam contemplados com gratuidade no transporte coletivo e até asfalto em bairro onde residem.
“Precisamos de reforma nos prédios e investimento em aparelhos para o bom andamento das aulas”, disse Renato Felipe de Oliveira, 15 anos, que faz o curso de auxiliar administrativo.
Já Ana Priscila de Souza, 15 anos, aproveitou a oportunidade para cobrar melhorias no Bairro Monte Alegre, como asfalto e sinalização. “Precisamos de melhorias nos pontos de ônibus que não tem cobertura e também na segurança”, diz Ana que se capacita para atuar como auxiliar administrativo de escritório.
Na sessão, 12 de 29 vereadores estiveram presentes. O discurso não se limitou apenas ao apoio a instituição e pedido de financiamento pelo Executivo, mas também deu margem a discussões políticas.
Marcos Alex (PT) disse que a indefinição quanto às secretárias de Juventude e Mulher não eram problema, uma vez que “sua criação nem ocorreu em 20 anos”. Ele também ressaltou a redução da passagem de ônibus, de R$ 2,75 para R$ 2,70, como uma grande conquista até para os estudantes que possuem gratuidade. O problema, no entanto, é que os alunos dos curso da Seleta ainda não foram contemplados pela gratuidade.
No término da sessão, uma aluna abordou o petista dizendo que os pais se sacrificam para garantir seu passe. Outros estudantes mostraram os cartões comuns, adquiridos em terminais.
Alex pediu que eles “não se deixassem levar”, uma vez que o grupo era acompanhado dos conselheiros das regiões do Segredo e Imbirussu, Paulo Souza e Elvis Rangel, que cobravam a visita do líder do prefeito Alcides Bernal (PP) a obras paralisadas.
“O Alex mentiu que a Seleta tinha passe e também que havia obras em andamento na região do Segredo, que estão todas paradas”, comentou Paulo Souza. Já Elvis criticou também a desoneração da passagem, que para ele é uma “questão de contabilidade”, onde “se desonera o passe para onerar o cofre público em R$ 8 milhões”.
