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Política

Marquinhos promete providência sobre coleta de lixo a partir de 2ª feira

Aline dos Santos e Alberto Dias | 29/12/2016 13:37
Marquinhos (centro) teve reunião com Bernal hoje. (Foto: Alberto Dias)
Marquinhos (centro) teve reunião com Bernal hoje. (Foto: Alberto Dias)

Após 1h30 de reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP), Marquinhos Trad (PSD) confirmou que estão suspensos os serviços de capinagem, limpeza de ruas e pintura de meio-fio. Já a coleta de lixo será mantida pelos próximos 60 dias.

Trad disse que só poderá tomar providências para reverter essa situação a partir da próxima segunda-feira (dia 2), quando for efetivamente o prefeito de Campo Grande.

Ontem, Bernal anunciou a anulação do processo licitatório que resultou na contratação da Solurb para os serviços de coleta de lixo, administração do aterro sanitários e limpeza de ruas. O motivo foi fraude na licitação.

“A partir de segunda-feira vou tomar as providências. Não vamos defender empresa, vamos defender a cidade, o cidadão. Vamos pedir para a Justiça, o Tribunal de Conta e Ministério Público alternativa que a gente deve cumprir”, afirma Marquinhos, prefeito eleito.

Uma possibilidade para a administração é fazer contrato emergencial. Contudo, Marquinhos disse que esta opção também só será avaliada após consulta aos órgãos de controle. “Uma coisa eu deixo claro, Campo Grande não vai parar. Vamos criar alternativa para que a rua esteja limpa, para que parque e praças não se encham de mato. O assunto envolve mais do que limpeza, vai até à saúde pública”, diz Trad.

Marquinhos classificou a atitude de Bernal como “ato íntimo” e “decisão monocrática”. O prefeito teria dito ao sucessor que não poderia se omitir e decidiu com base em laudo da PF (Polícia Federal) e parecer da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados).

O prefeito eleito lembrou que a empesa informou ter decisão judicial comprovando que não houve irregularidade no processo licitatório.

Há um ano, a Polícia Federal entregou um relatório apontando que as empresas LD Construções e Financial, que compõe o consórcio CG Solurb, não tinham capital social minimo para participar da licitação, que pedia o valor de R$ 53 milhões.

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