Prefeito demite 27, muda salário de 170 e nomeia três comissionados
Conforme prometeu, o prefeito Gilmar Olarte (PP) começou, nesta quarta-feira (1), a demitir parte dos 1,5 mil comissionados da Prefeitura de Campo Grande. A edição de hoje do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) traz a exoneração de 27 servidores da Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais). Também informa a contratação de três e a mudança de salário de outros 170 funcionários.
Em agenda pública na manhã desta quarta, Olarte disse que, na primeira fase, serão exonerados de 60 a 100 funcionários. Ele, porém, ainda não definiu o total de cargos a serem cortados.
Desde que assumiu a prefeitura, em 13 de março deste ano, ele nomeou 1,5 mil servidores, que somados a outros 400, que já faziam parte do quadro de servidores, custam R$ 12 milhões por mês aos cofres do município. Com as demissões e outras ações de economia, o prefeito espera equilibrar as contas e fechar o ano no azul.
A expectativa, no entanto, não o impediu de fazer novas nomeações. Uma funcionária foi contratada para atuar como assessora-técnico II, símbolo DCA-5, na Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania. Outro ganhou o cargo de assessor especial III, com símbolo DCA-3, da Secretaria Municipal de Administração.
Atendendo a pedido, o prefeito também oficializou hoje a demissão de Jonys Cabrera Lopes do cargo em comissão de Assessor Especial I, símbolo DCA-1, da Coordenadoria-Geral de Segurança Pública. Ele acumulava o cargo de chefe da Guarda Municipal.
No seu lugar, Olarte nomeou Valério Azambuja como coordenador-geral de segurança pública da Segov e o designou para acumular funções e substituir Jonys no comando da Guarda Municipal.
Ainda na edição de hoje do Diogrande, o prefeito anunciou a alteração de 170 cargos em comissão de assessoramento, símbolos DCA-1 a DCA-3, de servidores do Sistema de Recursos Humanos da prefeitura.
A lista dos funcionários não detalha a mudança exata dos salários, mas é possível verificar a eliminação de 20 cargos de símbolo DCA-1, o de mais alta remunação. Oito assessores executivos I, com salário de R$ 5.049,45 e chance de gratificação de 100%, desceram de nível. O mesmo procedimento foi adotado a 12 assessores especiais, que recebiam R$ 5.049,45.