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Política

Prefeito eleito vai consultar MPE para definir saída de convênios ilegais

Marquinhos Trad diz acompanhar investigação

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 14/12/2016 11:26
Prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Leonardo Rocha/Arquivo)
Prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Leonardo Rocha/Arquivo)

Assim que as ações da operação que investiga fraudes nos convênios da Omep e Seleta com a Prefeitura de Campo Grande terminarem, o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) vai procurar a Justiça e o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para buscar uma saída para os contratos.

Marquinhos diz estar acompanhando toda a operação e quer apoio do promotor responsável pela investigação e o juiz que autorizou a ação para que, “juntos, decidam qual caminho legal e legítimo para os contratos” da Prefeitura com as entidades. Por enquanto, afirma, a equipe de transição não teve informação sobre os convênios.

Os convênios se arrastam há anos e sem regularização, mesmo depois de ações pedindo o fim dos contratos, que somam ao menos R$ 6 milhões mensais. Foram constatadas irregularidades como funcionários fantasmas, pessoas que recebiam salários diferentes, mesmo desempenhando os mesmos cargos, entre outras.

Já existe ação obrigando a Prefeitura a romper todos os convênios e demitir 4,3 mil servidores mantidos pelos convênios, mas até agora bem menos que a metade foi desligada.

Existe outra investigação, cuja operação foi deflagrada ontem, apontando crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, peculato e improbidade administrativa por parte dos presidentes Maria Aparecido Salmaze (Omep), que está presa, e Gilbraz Marques da Silva (Seleta).

Mais cedo, o atual prefeito Alcides Bernal (PP), disse que o Município é refém dos contratos que têm “crimes graves”, já que não pode demitir todos os funcionários de uma vez.

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