Com Aquário parado, Agesul abre licitação de R$ 2,1 milhões para museu
Segundo assessoria, o dinheiro é fruto de convênio federal e tem data para execução, por isso, precisa ser aplicado
Com a obra do Aquário do Pantanal parada, a Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) abriu licitação buscando empresa para construir o Museu Interativo de Biodiversidade no valor de R$ 2,1 milhões. O local está previsto no projeto original do Aquário, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.
Segundo a assessoria da Agência de Empreendimentos, a licitação teve de ser aberta, pois o recurso já garantido em convênio com a Petrobras tem prazo de limite para execução.
Segundo o aviso de licitação, divulgada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (dia 3), as propostas serão abertas em 3 de agosto, a partir das 9 horas, na Agesul.
A empresa selecionada terá de executar "serviço técnico especializado em instalações e montagens de infraestrutura para o pleno funcionamento do Museu Interativo da Biodiversidade".
Ainda segundo a assessoria, a construção do museu poderá ser iniciada, independentemente da resolução do impasse da obra principal.
Em 2017, a Secretaria havia afirmado que o espaço tecnológico contará com 180 estações e nelas serão divulgadas características do Estado, com o bioma do Cerrado. O projeto é fruto de convênio do Executivo Estadual com a Petrobras firmado ainda em 2014, ano que em se prometeu entregar o Aquário pronto.
Resumo - O convênio federal é só um aspecto do empreendimento inacabado. Até agora, estima-se que saíram R$ 200 milhões dos cofres estaduais para a construção do Aquário.
A obra está completamente parada atualmente, depois que a situação foi parar na Justiça. Isso porque o governo estadual tentou, com aval do Ministério Público e outros órgãos, contratar uma nova empresa sem a necessidade de fazer licitação - situação obrigatória no Poder Público.
A justificativa é de um novo processo alongaria ainda mais a espera pela conclusão. A Justiça, no entanto, negou a possibilidade e, agora, o Estado recorre da medida.