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Capital

Irmã de jovem morta foi presa por esquema que envolve suspeito do crime

Pelo menos 5 pessoas integravam esquema incluindo a irmã de Mayara Fontoura Holsback

Guilherme Henri e Viviane Oliveira | 18/09/2017 13:25
Mayara Fontoura Holsback, 18 anos foi morta na sexta-feira (15) (Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)
Mayara Fontoura Holsback, 18 anos foi morta na sexta-feira (15) (Foto: Arquivo Pessoal/ Facebook)

Viviane Fontoura Holsback, 20 anos, foi presa vendendo mercadorias roubadas, em parceria com o principal suspeito de matar a irmã dela, Mayara Fontoura Holsback, 18 anos. A prisão foi feita na noite de sábado (16), um dia depois do assassinato da jovem, em uma casa localizada na rua Ranulfo Correa, na Vila Nhanhá, na Capital. Pelo menos cinco pessoas faziam parte do esquema.

Até então foragido, Roberson Batista da Silva, 32 anos, é suspeito de matar a jovem com golpes de tesoura no pescoço, na casa da vítima, no cruzamento das ruas Francisco Aguiar Pimenta com a João Maiolino, no Bairro Universitário, região sul de Campo Grande.

De acordo com boletim de ocorrência, policiais militares receberam a denúncia anônima de que pessoas estavam vendendo produtos roubados da empresa Semalo, na região da Vila Nhanhá.

Para apurar a denúncia, uma equipe de policiais a paisana passou a fazer rondas para conseguir mais informações, onde conseguiram um vídeo de Viviane oferecendo uma carga muito grande de salgadinhos a comerciantes da região com preço bem abaixo do mercado.

Com as informações, os policiais abordaram a suspeita, que os levou até uma casa na mesma região onde tentava comercializar os produtos. Lá, os militares encontraram 613 caixas contendo 14.712 salgadinhos, produtos de roubo feito a um caminhão da empresa Semalo.

Esquema - Questionada, Viviane confessou que seu cunhado Roberson tinha acabado de sair do presídio e seria um dos vendedores dos produtos.

Roberson Batista da Silva, 32 anos (Foto: Aquivo Pessoal/ Facebook)
Roberson Batista da Silva, 32 anos (Foto: Aquivo Pessoal/ Facebook)

Ela ainda detalhou, que por meio de seu cunhado, acabou conhecendo seu marido Rafael da Silva Lemos, que era companheiro de cela de Roberson.

Segundo a suspeita, de dentro do presídio seu marido mandou que ela alugasse a casa no Jardim Nhanhá, para guardar os produtos roubados, o que foi feito no dia 25 de agosto.

Rafael ainda orientou sua mulher que um homem identificado como Valderi Cáceres, 34 anos, também faria parte do esquema de venda dos produtos. Valderi, segundo a reportagem apurou, estava em liberdade condicional e era monitorado pela Unidade Mista de Monitoramento Virtual, que cuida dos presos fiscalizados por meio de tornolezeira eletrônica.

Segundo o registro policial, Valderi  passou a frequentar a casa, com um Gol, de cor branca, veículo que usava para transportar as mercadorias. Com a informação, os militares foram até a casa de Valderi, localizada na Travessa da Boa Vizinhança, onde encontraram seis pacotes de erva mate, 12 unidades de biscoitos Semalo e duas caixas vazias da empresa.

No local, a polícia ainda identificou mais um integrante do esquema de vendas dos produtos roubados, Rodrigo Henrique da Silva Santos, 22 anos, que foi apontado como ajudante de carga e descarga dos salgadinhos.

Todos foram presos e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga onde o flagrante foi registrado. Já os produtos apreendidos foram entregues para um funcionário da empresa Semalo.

(Matéria editada às 14h20 para correção de informação)

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