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Capital

Julgamento é suspenso e jurados passam a noite sob escolta em hotel

Julgamento foi suspenso durante a fase de debates e será retomado amanhã (1º) pela manhã

Adriano Fernandes | 30/06/2021 20:02
Depoimento de Kaio, um dos réus, durante o início do julgamento nesta quarta-feira (30). (Foto: Marcos Maluf)
Depoimento de Kaio, um dos réus, durante o início do julgamento nesta quarta-feira (30). (Foto: Marcos Maluf)

O julgamento dos seis suspeitos de envolvimento na morte de José Carlos Louveira Figueiredo, o "Coroa" foi suspenso no final desta tarde (30) e será retomada na manhã desta quinta-feira (1º), em Campo Grande. A fase de debates se estendeu para além do previsto, devido a quantidade de acusados, daí a necessidade de interrupção.

Amanhã o julgamento abrirá para a réplica, tréplica, votação e sentença, que provavelmente será decidida à tarde. Como são proibidos de manter contato com qualquer pessoa, os jurados passarão a noite em um hotel da Capital até o retorno para o plenário do Tribunal do Júri, amanhã (1º).

Eles estão sob escolta policial, para prevenir qualquer eventual retaliação do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que ordenou a execução do "Coroa". Conforme prevê a Justiça, estas pessoas não podem nem mesmo conversar entre elas.

Julgamento - O júri começou pouco antes das 9 horas com o depoimento de Kaio Batista de Oliveira, que confessou ter matado a vítima com duas facadas no pescoço para defender filho de integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Também estão no banco dos réus: Luan Loubert Barros, Nilton Gauta Evangelista, Cleia Ricarda Aveiro, Henrique Leandro da Silva Pelegrino e Pamella Almeida Ribeiro. Investigações da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) apontaram que a vítima foi “condenada” pela facção por ameaçar o filho de um dos integrantes, mas também por vender drogas para integrantes do Comando Vermelho.

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