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Capital

Justiça de MS pede urgência ao STJ em julgamento do 'caso Brunão'

Juiz enviou cópia da prisão preventiva à presidente do tribunal e disse que caso está a "passos bem largos para a prescrição"

Nyelder Rodrigues | 01/07/2017 21:55
Brunão morreu em 2011, mas até hoje acusado pelo crime não foi julgado (Foto: Arquivo/Reprodução)
Brunão morreu em 2011, mas até hoje acusado pelo crime não foi julgado (Foto: Arquivo/Reprodução)

A Justiça de Mato Grosso do Sul enviou um pedido de urgência para que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) realize o julgamento e defina se haverá ou não qualificadoras no crime em que Christiano Luna de Almeida, de 29 anos, é réu por ter matado a socos e chutes o segurança Jeferson Bruno Escobar, o Brunão.

O pedido foi endereçado à presidente do Tribunal Federal, a ministra Laurita Hilário Vaz, e foi feito na sexta-feira (30) pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, que no mesmo dia determinou a prisão de Christiano por ele não ter cumprido medidas cautelares.

Luna foi preso após ser flagrado supostamente ingerindo bebida alcoólica em um restaurante, fato que ele estava impedido de fazer por decisão judicial - pouco depois de ser preso pelo crime cometido em 19 de março de 2011, o réu foi solto, sob a condição de cumprir medidas cautelares.

Atualmente, o caso dele está estagnado na Justiça Estadual, aguardando o parecer do STJ para definir se as qualificadoras de homicídio cometido por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima serão inclusas ou não no processo. Enquanto o julgamento não ocorria, Luna ficou solto, até sexta-feira (30).

Com o processo parado a seis anos, o juiz sul-mato-grossense enviou à Brasília (DF) o decisão com decreto de prisão preventiva de Christiano, requisitando urgência no caso "tendo em vista que os autos caminham a passos bem largos para a prescrição", destaca o juiz na decisão.

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