Material apreendido na 1ª fase levou a novas prisões contra Máfia do Cigarro
Nesta quarta-feira (dia 13) foram realizadas oito prisões na terceira fase da operação
A lista de novas prisões na operação Oiketicus, em que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) investiga a Máfia do Cigarro, tem policiais que foram alvos de mandado de busca e apreensão na primeira fase, realizada em 14 de maio, e também de pessoas que entraram na investigação após análise de material apreendido. A informação foi apurada pelo Campo Grande News nesta quarta-feira (dia 13), data da terceira fase da ação, que resultou em oito prisões.
Conforme a PM (Polícia Militar) foram presos três policiais militares em Campo Grande e outros cinco no interior, sendo um do batalhão de Jardim e quatro do batalhão de Naviraí.
Os presos na Capital já passaram pela Corregedoria da PM (Polícia Militar) e levados para o Presídio Militar, no Jardim Noroeste. Os policiais do interior serão trazidos para Campo Grande.
Outras fases - Na primeira fase, realizada em 16 de maio pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Corregedoria da PM, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva contra policiais, sendo três oficiais, e 45 mandados de busca e apreensão. O saldo total foi de 21 prisões porque um sargento acabou preso em flagrante.
A ação foi em 16 localidades: Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão (distrito), Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá.
No caso de outros 12 policiais, o Gaeco buscou provas por meio de mandados de busca e apreensão. Segundo a investigação, a remuneração para os policiais variava de R$ 2 mil por mês a R$ 100 mil.
A segunda etapa aconteceu no dia 23 de maio, com mandado de busca e apreensão na casa e escritório de servidor do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Nome da operação, oiketicus é um inseto conhecido popularmente como “bicho cigarreiro”.