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Capital

PM prorroga prazo para concluir investigação sobre policiais presos em operações

Ana Paula Carvalho e Aline dos Santos | 01/12/2011 10:39

De acordo com o coronel Carlos Alberto David dos Santos, comandante da Polícia Militar, não foi possível concluir as investigações sobre os policiais presos durante as operações Holambra e Fumus Malus, deflagradas em outubro, no prazo de 30 dias.

O atraso nas ações que definirão quais policiais serão exonerados dos cargos aconteceu porque há muitos matérias em vídeo e a análise dessas gravações demandam mais tempo. O coronel afirma que a Polícia espera concluir os inquéritos administrativos o mais rápido possível.

Policiais soltos - Três policiais presos na operação Alvorada Voraz, colaboraram com as investigações e receberam liberdade provisória.

Mesmo tendo recebido ameaças de morte antes e depois das operações, o comandante da PM relatou ao Campo Grande News que continua com escolta policial e que cuidou “da segurança da família dele”, que também foram ameaçados.

Operações- As investigações começaram em outubro de 2010, pela Agência Central de Inteligência da PM, segundo o comando da Polícia Militar, depois de denúncias contra militares que estariam facilitando a passagem de contrabando. Foram cumpridos 16 mandados de prisão contra policiais, 12 foram cumpridos: três em Naviraí, dois em Itaquiraí, um em Sete Quedas, um em Mundo Novo, um em Iguatemi e quatro Campo Grande.

Um primeiro grupo envolvido com o esquema já havia sido preso na dois dias antes, na operação Holambra. Foram 21 presos, sendo oito policiais militares. Todos os militares vão responder a processo disciplinar e podem ser expulsos da corporação.

A operação, foi realizada pela PM e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e coordenada pelo GNCOC (Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas), Promotor de Justiça Francisco José Lins do Rego Santos.

De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), a operação aconteceu em Mato Grosso do Sul e mais sete Estados, com objetivo de combater a corrupção policial e outros crimes correlatos, ligados à falsificação e ao contrabando de cigarros.

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