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Capital

Tribunal de Justiça nega liberdade a acusado de matar segurança da Valley

Cristhiano Luna de Almeida voltou para a prisão após ser fotografado supostamente bebendo cerveja

Anahi Zurutuza | 24/07/2017 17:58
Cristhiano Luna foi flagrado por amigos da vítima enquanto supostamente bebia em restaurante (Foto: Direto das Ruas)
Cristhiano Luna foi flagrado por amigos da vítima enquanto supostamente bebia em restaurante (Foto: Direto das Ruas)

Por maioria dos votos, os desembargadores de 2ª Câmara Criminal decidiram manter o confeiteiro Cristhiano Luna de Almeida, de 29 anos, preso. Ele voltou para a prisão no dia 30 de junho após ser fotografado numa mês de bar, neste caso descumprindo ao menos um das medidas impostas pela Justiça para que ele respondesse a acusação de matar Jeferson Bruno Escobar, o Brunão, em liberdade.

Foram amigos do segurança de Brunão, que era segurança da casa noturna Valley Pub e morreu aos 23 anos que fotografaram Luna e o entregaram à polícia. 

Christiano está solto desde maio de 2011, dois meses após o crime, depois de conseguir um habeas corpus. No despacho do desembargador Manoel Mendes Carli, está escrito que ele deveria cumprir uma série de normas para manter o direto, tais como estar em casa até às 22h, não frequentar locais como casas noturnas e, claro, não consumir bebidas alcoólicas.

O MPE (Ministério Público Estadual) pediu a volta de Luna para a cadeia no dia 23 de junho e foi o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, quem decretou a prisão preventiva de Luna no dia 30. A defesa do confeiteiro recorreu da decisão, mas na tarde desta segunda-feira (24), a turma do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu manter a decisão do magistrado.

O caso – Brunão morreu em 19 de março de 2011. Na ocasião, ele virou alvo de Almeida ao tentar retirá-lo de dentro da casa noturna após uma briga. O acusado matou Brunão com um chute no peito.

Luna era bacharel em direito e praticante de artes marciais.

O julgamento do hoje confeiteiro aconteceria em dezembro do ano seguinte, mas uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) adiou o júri. 

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