Confira quem são alvos da 5ª fase da Lama Asfáltica nesta 3ª-feira
A Polícia Federal, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal, deflagrou nesta terça-feira (14) a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama.
O ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB), considerado o principal alvo desta etapa da operação, foi preso preventivamente. Confira os nomes dos outros investigados:
Presos
André Puccinelli Júnior – advogado e filho do ex-governador
Jodascil Gonçalves Lopes – advogado ligado ao Instituto Ícone e portanto, a André Júnior
João Paulo Calves - advogado ligado ao Instituto Ícone e portanto, a André Júnior
Levados para depor (conduções coercitivas)
André Luiz Cance – ex-secretário adjunto de Estado de Fazenda, apontado pela investigação como operador de Puccinelli nas negociações para recebimento de propina
João Maurício Cance - apontado como integrante do “núcleo de Puccinelli” no esquema
João Amorim – empresário dono da Proteco Construções, alvo de Lama Asfáltica desde a 1ª fase
João Baird – empresário do ramo de informática, alvo de Lama Asfáltica desde a 1ª fase
Mirched Jafar Jr – empresário dono da Gráfica Alvorada, também investigado em outras etapas da operação
Antonio Cortez – empresário ligado a João Baird
Papiros de Lama - Além das prisões e conduções, a PF foi às ruas de Campo Grande, Aquidauana e Nioaque vasculhar 24 endereços.
Conforme a PF, a operação tem como alvo uma organização criminosa que teria causado R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos.
Bens das pessoas investigadas, que somam R$ 160 milhões, foram bloqueados.
Lama Asfáltica - A quarta fase da Lama Asfáltica, que também teve o ex-governador como principal alvo, foi deflagrada no dia 11 de maio. A Polícia Federal saiu às ruas de Campo Grande e mais cinco cidades para prender três pessoas, levar outras nove para depor e vasculhar 32 endereços em busca de provas contra suposta organização criminosa investigada por desvio de dinheiro público.
A primeira etapa da operação foi em 2015, com base em investigações que começaram em 2013 e sobre o período de 2011 a 2014.
A quarta etapa da operação foi batizada de Máquinas de Lama porque investigadores apuraram que parte dos pagamentos de propina era feito por meio do aluguel de maquinário. Outras fases foram nomeadas Fazendas de Lama e Aviões de Lama.