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Empregos

Prefeitura convoca mais 143 para vagas de terceirizados da Omep e Seleta

Convocados são para auxiliar social, cuidador social, auxiliar de manutenção, educador social e encarregado de manutenção

Yarima Mecchi | 31/07/2017 12:05
Omep foi alvo de operação do Gaeco em dezembro de 2016. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Omep foi alvo de operação do Gaeco em dezembro de 2016. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande convocou mais 143 pessoas em caráter temporário nesta segunda-feira (31), a lista foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). Os classificados através de processo seletivo devem substituir os terceirizados da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e da S.S.C.H (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária).

Os convocados são para auxiliar social, cuidador social, auxiliar de manutenção, educador social e encarregado de manutenção. Todos serão lotados na SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), conforme o diário. Os convocados devem ir na sede da secretaria amanhã (1º de agosto), às 8h, na rua dos Barbosas, n. 321, Bairro Amambaí.

A lista de documentos necessário para se apresentar na secretaria municipal foi publicada na página três, na edição n. 4.956 do Diogrande.

Irregularidades - Os convênios que eram mantidos entre a Prefeitura, a Seleta e a Omep são alvos de denúncias por sua má execução. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) afirma que há funcionários fantasmas, desvio de função do contrato e outra série de irregularidades. O vínculo das instuições com a administração municipal foi rompido na sexta-feira (28) após determinação judicial.

No ano passado ocorreu a Operação Urutau, que chegou a prender a presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze. O então dirigente da Seleta, Gilbraz Marques, também foi levado para depor. As investigações continuam no Ministério Público, enquanto a Justiça determinou mais uma vez que o Executivo Municipal rompa de vez os convênios mantidos com as associações.

O Executivo Municipal firmou acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) para demitir os 4,3 mil funcionários terceirizados.

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