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Cidades

Força-tarefa apura uso de remédios e expansão de radioterapia em MS

Francisco Júnior e Aline dos Santos | 07/05/2013 10:39
Ministro Padilha (centro) diz que força-tarefa vai vai ser realizada por 30 dias.  (Foto: Marcos Ermínio)
Ministro Padilha (centro) diz que força-tarefa vai vai ser realizada por 30 dias. (Foto: Marcos Ermínio)

Em uma entrevista coletiva de imprensa rápida concedida nesta manhã (7), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), informou que a força-tarefa vai apurar a administração dos medicamentos no Hospital do Câncer e a expansão do setor de radioterapia do Hospital Universitário.

O ministro veio a Campo Grande depois que o programa Fantástico, da Rede Globo, vinculou no último domingo (5) uma reportagem com interceptações telefonicas feitas pela Polícia Federal durante a operação Sangue Frio que descobriu um esquema de corrupção nos dois hsopitais.

Uma das questões que serão analisadas pelos técnicos da força-tarefa será com relação a administração dos medicamentos ao paciente internados no Hospital do Câncer. Em uma das gravações, a filha do médico Adalberto Siufi, Betina Siufi, foi flagrada em uma ligação com a farmaceutica Renata Burale, responsável pela farmácia da unidade hospitalar, onde proíbe a aplicação de um medicação em um paciente por ser muito caro.

Já no Hospital Universitário, os técnicos irão analisar a expansão do setor de rádioterapia, já que o serviço foi desmontado propositalmente pelo ex-diretor José Carlos Dorsa para beneficiar o Hospital do Câncer e clínicas particulares do médico Adalberto Siufi, então diretor-geral da unidade e ex-diretor do setor de oncologia do hospital da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

A comissão formada para a realização da força-tareja, que vai ser realizada por 30 dias, é composta por dois técnicos do governo, dois do município, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Denasus (Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde) e EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), estatal criada em 2011 pelo governo federal e contratada pelo Hospital Universitário de Campo Grande este ano.

Antes da coletiva, o ministro percorreu as dependências do Hospital do Câncer e esteve reunido com a esteve reunido com a nova direitoria.

Ele, que chegou ontem em Campo Grande, estava acompanhado do prefeito Alcides Bernal (PP), da secretária estadual de saúde, Beatriz Dobashi, e do secretário municipal de saúde, Ivandro Fonseca.

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