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Interior

Chuvas intensas seguem no Estado e rio atinge casa em Fátima do Sul

Por outro lado, nesta quinta-feira, chuvas em Campo Grande foram menores que em outros dias

Guilherme Correia | 02/03/2023 17:02
Ilha do Sol, em Fátima do Sul, tem tido alagamentos após as chuvas, desde domingo. (Foto: Geone Bernardo/Fátima News)
Ilha do Sol, em Fátima do Sul, tem tido alagamentos após as chuvas, desde domingo. (Foto: Geone Bernardo/Fátima News)

Ponto conhecido como Ilha do Sol, em Fátima do Sul, município distante 239 quilômetros de Campo Grande, ficou debaixo d’água após chuvas, e conforme apurado pela reportagem, segue com pontos de alagamento nesta quinta-feira (2). O local fica no Rio Dourados, que percorre diversos municípios do Estado, entre Rio Brilhante e Antônio João.

O rio teve cheia que interditou a Estrada do Iguassú, trajeto de vários ribeirinhos. De acordo com o Fátima News, a última cheia foi em 2015, quando a água ultrapassou a ponte do Rio Dourados e alagou residências no Bairro Navegantes.

Segundo a prefeita Ilda Salgado Machado (PSD), só não houve alagamento na área urbana neste fim de semana porque a cidade fica em um ponto alto, mesmo que perto da Ilha do Sol.

Mato Grosso do Sul tem registrado chuva torrencial desde sexta-feira em vários lugares. Bonito, por exemplo, registrou mais de 100 milímetros de precipitação em uma mesma manhã. Bairros de Aquidauana têm passado por reformas no asfalto, após as fortes chuvas.

Todos os municípios de Mato Grosso do Sul receberam alertas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) sobre chuvas intensas, que devem terminar até 10h de sexta-feira (3).

Outros municípios, com exceção da faixa noroeste do Estado, têm aviso de tempestade, inclusive Campo Grande. Há perigo de chuva entre 30 a 60 milímetros por hora, ventos intensos 60 a 100 quilômetros por hora e queda de granizo.

Há também risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos. Em caso de rajadas de vento, as instruções são não se abrigar sob árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, aparelhos elétricos e quadro geral de energia devem ser desligados, caso haja tempestades.

As recomendações vêm em meio a diversas situações calamitosas provocadas pelas chuvas. Os municípios de Ribas do Rio Pardo, Ivinhema e Ponta Porã são alguns dos que decretaram situação de emergência, o que possibilita angariar recursos do governo federal e executar gastos com menos burocracia.

Conforme noticiado mais cedo, outras cidades da região sul de Mato Grosso do Sul têm tido tempo chuvoso. Em Dourados, chove pela segunda semana seguida, após precipitação recorde registrada em fevereiro.

Segundo a estação da Embrapa Agropecuária Oeste, em Rio Brilhante, foram 232 milímetros em fevereiro, sendo 16 dias chuvosos, o que representa 74 milímetros a mais do que a média de 10 anos naquela cidade, que é de 158 milímetros.

De acordo com a empresa, fevereiro, juntamente com dezembro e janeiro, são os meses mais quentes do ano em Mato Grosso do Sul. No entanto, as temperaturas em fevereiro deste ano foram mais baixas que o normal.

Céu encoberto de nuvens, nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Alex Machado)
Céu encoberto de nuvens, nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Alex Machado)

Campo Grande - Por volta das 15h desta quinta-feira (2), Campo Grande começou a registrar pancadas de chuva em algumas localidades. As precipitações ocorreram no Parque dos Poderes e em algumas partes do Jardim Morenão, conforme apurado pela reportagem.

De acordo com a plataforma Climatempo, a previsão é que até o fim do dia tenha sol com algumas nuvens. Está previsto, também, chuva rápida durante o dia e à noite. Os termômetros devem ficar entre 21ºC e 30ºC, com 67% de chance de chover, ao todo, 25 milímetros. Os ventos devem atingir até 12 quilômetros por hora.

Mais informações podem ser obtidas por meio da Defesa Civil, no telefone 199, e no Corpo de Bombeiros, via 193.

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