ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Marcado julgamento de casal que matou servidora “por jura de amor”

Assassinada em julho de 2019, Nathália foi atraída até a pousada, dopada e golpeda com uma barra de ferro

Geisy Garnes | 18/06/2021 11:19
Os dois estão presos em Campo Grande e vão a júri popular em Porto Murtinho (Foto: reprodução/Facebook)
Os dois estão presos em Campo Grande e vão a júri popular em Porto Murtinho (Foto: reprodução/Facebook)

O julgamento de José Romero e Regiane Marcondes Machado pelo assassinato da servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista, de 27 anos, já tem data para acontecer. No dia 13 de agosto deste ano o casal será ouvido pelos jurados do Tribunal do Júri de Porto Murtinho – cidade a 431 quilômetros de Campo Grande.

Assassinada pelo casal em julho de 2019, Nathália foi atraída até a pousada que José administrava, dopada e golpeada por ele com uma barra de ferro na cabeça como “prova de amor” a Regiane. Depois teve o corpo carbonizado e os restos mortais jogados no Rio Paraguai.

Na tentativa de apagar os vestígios do assassinato, José Romero ainda lavou o local onde matou a mulher, passou uma substância corrosiva no piso, pintou as paredes e mandou cimentar o lugar em que o corpo foi queimado.

Em março deste ano, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinou o júri popular pelo crime de homicídio doloso por motivo torpe, meio cruel, emboscada e feminicídio. Com a decisão, a juíza Jeane De Souza Barboza Ximenes Escobar designou a data do julgamento para 13 de agosto.

Por conta da pandemia pela Covid-19, ela também determinou “medidas especiais” para o júri acontecer. Na decisão, que foi publicada no Diário de Justiça de Mato Grosso do Sul desta sexta-feira (18), a juíza lembrou que Porto Murtinho já teve dois “lockdown” e atualmente está classificada na bandeira cinza, risco extremo de contagio.

Diante da situação, no dia do julgamento será liberada a participação presencial de apenas seis pessoas de cada família, com comprovação do grau de parentesco. Já os jurados ficarão a 2 metros de distância um do outro e seguirão todas as regras de segurança previstas no plano de biossegurança do município.

Na decisão a juíza também avaliou a manutenção da prisão preventiva dos dois suspeitos e manteve os dois na cadeia, até o julgamento. O casal está preso desde 2019.

Nos siga no Google Notícias