Greve inflaciona preço de frutas e valor da batata-doce dobra
A greve dos caminhoneiros chegou ao 5º dia e apesar do governo federal ter fechado acordo com algumas lideranças para suspender o movimento por 15 dias, segundo a PRF, ainda há 37 pontos de bloqueio
A greve dos caminhoneiros continua repercutindo nos estoques da Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande. Além dos estoques da batata e da laranja, estar zerado, já estão quase em falta também a cebola e a batata doce. Este último tubérculo dobrou de preço.
De acordo com Nivaldo Cantero Gonzalez, da Divisão de Mercado da Ceasa, a batata doce é a principal substituta da inglesa e com o estoque no fim, a saca que saía por R$ 25 já custa R$ 50. “Amanhã já acaba”, afirma.
A cebola também já está em falta em alguns dos boxes. A saca de 20 kg que custava R$ 55 na segunda-feira (21), 1º dia da paralisação nacional, hoje custa R$ 90 – variação de 63%.
O preço das frutas também sofreu inflação. A caixa com 18 kg de maça passou de R$ 50 para R$ 60 (aumento de 20%) e caixa de 15 kg de maracujá teve exatamente a mesma variação. Já a caixa com 20 kg de mamão passou de R$ 35 para R$ 40 (acréscimo de 14%).
Manifestação – A greve dos caminhoneiros chegou ao 5º dia e apesar do governo federal ter fechado acordo com algumas lideranças para suspender o movimento por 15 dias, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), ainda há 37 pontos de bloqueio nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul.
A categoria quer que a Petrobras reveja a política de preços, que atrela o valor dos combustíveis às altas e baixas do dólar.