Inteligência artificial tornará planta de celulose em MS a mais moderna do País
Tecnologia inovadora que emprega conceitos da indústria 4.0 será implantada na Suzano em Ribas do Rio Pardo
Inteligência artificial em máquinas que identificam a qualidade e classificam a madeira de eucalipto que vai servir de base para a fabricação de celulose. É com essa tecnologia inovadora e que emprega os conceitos da indústria 4.0 que a nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo vai atuar.
O diretor de engenharia do Projeto Cerrado, Maurício Miranda, explica que a fábrica já nasce com essa iniciativa inovadora e dentro dos preceitos da indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial.
"Visa não apenas a robotização, mas também na predição do processo de produção. A inteligência artificial melhora o ritmo de produção e com isso, Ribas do Rio Pardo será nossa unidade mais moderna", sentenciou.
Para compreensão, o conceito de indústria 4.0 prevê a utilização da inteligência artificial, da robótica, do sistema de nuvem e de internet das coisas para automação, aumentando a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala.
Como já relatou sobre a planta o secretário de meio ambiente de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, a quarta fábrica de celulose do Estado "é o modelo de empreendimento sustentável que estamos fomentando, seguindo o conceito de indústria 4.0, com autossuficiência em energia limpa e outras práticas de ESG [traduzido do inglês - Governança Ambiental, Social e Corporativa que é uma avaliação da consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores sociais e ambientais]”.
Com isso, segundo a própria Suzano, a planta caminha para ser a primeira fábrica do setor de papel e celulose no Brasil considerada livre de combustível fóssil, podendo se tornar um marco em ecoeficiência.
Social - A empresa assinou recentemente com a prefeitura de Ribas do Rio Pardo um Termo de Compromisso para a proteção da criança, do adolescente e da mulher contra a violência sexual, doméstica e familiar no município, por meio do projeto Movimento Agente do Bem.
Para Miranda, a ideia é que o movimento "seja estruturado de forma a deixar um legado de boas práticas, influenciando positivamente e despertando a cultura de prevenção a violência e de proteção da infância, adolescência e aos direitos das mulheres".
Os próximos passos do movimento incluem o mapeamento local que engloba levantamentos na gestão do empreendimento e no município para identificar vulnerabilidades e oportunidades de ações que passarão a integrar o plano do Agente do Bem.