Eleição de Mochi para presidir Assembléia é "favas contadas"
Homenagens – A Câmara dos Deputados entrega, nesta quarta-feira, medalha Mérito Legislativo a 47 personalidades e entidades. De Mato Grosso do Sul, serão homenageados o cantor Almir Sater e o empresário Ueze Zahran. Eles foram indicados pelo deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT), 4º secretário da Mesa Diretora.
Costela – Zahran confirmou presença na solenidade mesmo após ter fraturado a costela em um tombo na calçada em frente ao Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, na semana passada. Almir Sater, até ontem, não tinha confirmada presença na solenidade.
Cultura – Biffi indicou, no ano passado, dois representantes da cultura sul-mato-grossense para a mesma homenagem. O poeta Manoel de Barros, falecido neste mês aos 97 anos de idade, e a cantora Delinha.
Eleição garantida - Na Assembléia Legislativa, a eleição do deputado Junior Mochi (PMD), para presidir o poder a partir do ano que vem, já é considerada “favas contadas”. A “briga” fica agora para os demais cargos da Casa. O mais cobiçado, depois da presidência, é a primeira-secretaria.
Cotados – O PSDB deverá ficar com a primeira-secretaria da Assembleia. O cargo será negociado por Mochi para garantir o apoio dos tucanos. Professor Rinaldo e Onevan de Matos estão na briga para ficar com a chave do cofre do legislativo estadual.
Cadê o nome – O governador André Puccinelli (PMDB) ficou frustrado por não ser alvo dos agradecimentos durante as inaugurações. Ele disse que político em fim de mandato é uma coisa, nem nome na faixa aparece mais. “É uma m.”, lamentou-se o peemedebista, que desistiu de disputar o Senado nas eleições deste ano.
Transição – Nesta quarta-feira, Puccinelli e o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) participam de reunião com os deputados estaduais. A pauta será a reestruturação do secretariado e a mudança no Orçamento Geral do Estado.
Cargos – Partidos e políticos começam a se mobilizar para disputar os cargos federais em Mato Grosso do Sul. A briga envolve todos os partidos da base aliada de Dilma Rousseff (PT) no Estado. Estão na briga o PT, PMDB, PP e PDT.
Alvo – O senador Delcídio do Amaral (PT), que perdeu a disputa para o Governo estadual, é apontado com o detentor da maioria dos cargos federais. Os empregados, inclusive da esquerda do PT, só foram nomeados após a “benção” do senador.
Também quero – Governador por dois mandatos e vereador da Capital, Zeca do PT também quer indicar e está disposto a entrar na briga pelos cargos federais. Ele conta a seu favor o fato de ser o deputado federal mais votado nas eleições deste ano e amigo do ex-presidente Lula.
(colaboraram Caroline Maldonado e Ludyney Moura)