Com carne bovina nas alturas, abates de suínos e aves batem recordes em MS
Apesar da baixa quantidade de abates, o mercado bovino apresentou uma ligeira melhora no final de 2021
Em todo o ano de 2021, o abate de bovinos caiu em relação ao ano anterior enquanto o de frangos e suínos bateram novos recordes Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas pela Pesquisa Trimestral de Abates do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (15).
Em 2021 foram abatidas 2.955.535 cabeças, número bem menor do que o registrado em 2020, quando foram abatidas 3.389.421 durante todo do ano. Apesar do declínio, em comparação com outros Estados, Mato Grosso do Sul registra o terceiro maior número de abates para 2021, ficando atrás apenas de Mato Grosso com 4.456.596 abates e Goiás com 2.969.595.
Apesar de a quantidade de abates ainda estar baixa, houve um aumento de 5% na quantidade de cabeças abatidas no 4ª trimestre de 2021 em relação ao 3ª trimestre do mesmo ano. Onde para os períodos foram registradas 710.428 carcaças, contra 676.508.
Com número de cabeças de bovinos em queda no Estado, os abates de frango e suínos seguiram batendo recordes.
Mato Grosso do Sul registrou o abate de 186,79 milhões de cabeças de frango em 2021, o que representa um aumento de 6%, ou 10,57 milhões de cabeças a mais, em relação ao ano de 2020, onde foram abatidos 176,2 milhões da proteína. Com o resultado, o estado alcança o recorde da série histórica iniciada em 1997.
De acordo com a pesquisa, o recorde de frangos abatidos em 2021 se deve a alta de exportações da carne de frango in natura e o aumento do consumo da proteína no mercado nacional, acarretado pela alta da carne bovina.
Em relação aos suínos, o acumulado de 2021 registrou abate de 2,41 milhões de cabeças, representando um aumento de 11,15%, ou 242.687 mil de cabeças a mais em relação ao ano de 2020. Mato Grosso do Sul contribuiu com 4,7% da produção nacional, como o 7ª maior produtor da proteína.
