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Política

“Não foi apoio ao MDB”, diz Harfouche sobre ser vice de Simone Tebet

Promotor afirmou ainda que ao anunciar a aliança com o MDB estava "provisoriamente" dando apoio à senadora

Anahi Zurutuza | 14/08/2018 14:13
Harfouche e Simone ao anunciarem aliança durante convenção do MDB (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Harfouche e Simone ao anunciarem aliança durante convenção do MDB (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

O PSC (Partido Social Cristão) anuncia ainda no início da tarde desta terça-feira (14) como deve disputar as eleições 2018 depois que a senadora Simone Tebet (MDB) desistiu da candidatura ao Governo de Mato Grosso do Sul.

O promotor Sérgio Harfouche chegou a falar em candidatura própria, mas no dia 4 de agosto, data final para a realização das convenções partidárias, o PSC decidiu pela aliança com o MDB e o estreante na política foi lançado como vice de Simone.

Mas, mais uma reviravolta está por vir. O MDB se articula para registrar chapa encabeçada pelo deputado estadual Junior Mochi e com Tânia Garib, ambos emedebistas, segundo adiantou o deputado Márcio Fernandes (MDB) ao Campo Grande News nesta manhã.

Agora, o PSC marcou coletiva de imprensa. O promotor não confirma qualquer possibilidade: sair candidato ao governo, ao Senado, abandonar o projeto do MDB ou a política.

Ele apenas voltou a dizer ao Campo Grande News que só deixaria o projeto de ser governador de lado por Simone Tebet. A frase dá a entender que MDB e PSC não devem mais entrar na disputa juntos.

“Eu não desisti [da candidatura ao Executivo estadual], mas o partido nacional entendeu que a gente precisava de estrutura. O meu apoio foi à Simone Tebet, nem foi apoio ao MDB, a André [Puccinelli]. Eu deixei bem claro que provisoriamente estava atendendo a um convite da senadora Simone”.

Comunicado - A senadora Simone Tebet comunicou a desistência da candidatura na noite de domingo (dia 12) por meio de nota oficial. Ela atribuiu a decisão à questão particular e afirmou que aceitou se candidatar, anteriormente, levada pela "emoção" após o pedido do ex-governador André Puccinelli, que está preso.

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