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Política

Aprovada em 2ª votação, reforma segue para sanção do governador

Previsão é de economia de R$ 134 milhões, estima Estado

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 09/03/2017 12:15
Sessão na Assembleia Legislativa de MS; deputados aprovam reforma. (Foto:  Roberto Higa/ALMS).
Sessão na Assembleia Legislativa de MS; deputados aprovam reforma. (Foto: Roberto Higa/ALMS).

A reforma administrativa do governo de Mato Grosso do Sul, cuja previsão de economia é de R$ 134 milhões, foi aprovada em segunda votação na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (9). Agora, a medida será encaminhada para o chefe do Executivo Estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB), sancionar a lei.

Apresentada há quase três semanas, a proposta é resposta do governo para enfrentar a crise financeira. Das 13 secretarias, o quadro será reduzido para 11, colocando MS como o Estado com menos pastas estaduais do País. A promessa é de economia de R$ 134 milhões.

Nesta manhã, após a sessão começar tarde por falta de quórum, a reforma foi aprovada com 19 votos favoráveis e nenhum contrário. O deputado estadual João Grandão (PT) comentou que pediu ao governo a planilha com impacto financeiro, bem como a situação de fato das secretarias com as mudanças e como os recursos serão distribuídos.

A resposta veio em parte, com o Executivo Estadual comunicando apenas que vai repassar as informações no período de 15 dias, depois da aprovação do projeto. “Essas planilhas deveriam ter sido enviadas com o projeto”, pontuou o deputado Amarildo Cruz (PT).

Sessão – A reunião desta quinta-feira começou às 10 horas, uma hora depois do previsto com só oito dos 24 deputados. Quando encerrou o pequeno expediente, primeira parte da sessão, a ordem do dia, quando os projetos são votados, não começou porque não havia deputados suficientes na Assembleia.

Presidindo a sessão, o deputado Maurício Picarelli (PSDB) suspendeu a reunião para discutirem a pauta, quando a bancada dos petistas reclamou, dizendo que “se não é o PT não vota-se nada”. “Tivemos de suspender a sessão porque os deputados da base não estavam aqui. A base está cochilando, um projeto tão importante quanto à reforma”, disse Pedro Kemp (PT).

Por sua vez, os parlamentares que não estavam na sessão participavam de uma reunião com o procurador-geral do MPE-MS (Ministério Público Estadual de MS), Paulo Cezar Passos, e o com o chefe da Defensoria-Geral, Luciano Montali. Os dois estavam lá para conversar sobre os projetos de ambos os poderes que aumentam auxílios. Inclusive, marcaram reunião para próxima terça-feira (14), às 14 horas, ainda para tratarem do assunto com os parlamentares.

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