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Política

Direção estadual do PP deve julgar expulsão de Olarte daqui 15 dias

Leonardo Rocha | 24/01/2014 11:10
Gilmar Olarte irá tratar deste assunto direto com a executiva nacional do PP (Foto: Arquivo)
Gilmar Olarte irá tratar deste assunto direto com a executiva nacional do PP (Foto: Arquivo)

A Comissão estadual de Ética do PP deve julgar a expulsão do vice-prefeito Gilmar Olarte daqui 15 dias. O seu processo está neste momento sob análise da comissão executiva do partido, para depois ser encaminhado para julgamento.

De acordo com o presidente do conselho de ética do PP, Ulisses Duarte, o vice-prefeito já apresentou sua defesa e que ele terá todo espaço disponível para apresentar sua argumentação.

Entretanto fez questão de apontar que além da “defesa”, todas as denúncias e acusações a Olarte, por infidelidade partidária, também serão analisadas pelo partido.

“Após todas as provas serem expostas, com a devida justificativa do acusado, acredito que em 15 dias já teremos o julgamento final”, apontou Duarte.

Em relação ao vereador Chocolate, o dirigente do PP ressaltou que ele já foi expulso na direção estadual e que apresentou sua defesa na executiva nacional do PP. “O vereador recorreu a nível nacional, que em breve deve dar um parecer sobre sua situação”, completou.

Autonomia – Ulisses garantiu que o estatuto do partido, em específico ao artigo 123, prevê que o diretório provisório pode realizar todas as funções de um definitivo, assim como tomar decisões em relação aos seus filiados.

“Estamos embasados no estatuto para tomarmos as decisões necessárias do PP, é só ler o documento que comprova a legitimidade de nossas ações”.

Defesa - O vice-prefeito Gilmar Olarte ressaltou que vai se posicionar direto com a direção nacional do PP e preferiu não comentar as declarações e informações da direção estadual.

Anteriormente, ele havia afirmado que não entendia porque o prefeito Alcides Bernal (PP) está realizando esta “perseguição política”, já que nunca cometeu nenhuma infração ou irregularidade no partido.

O advogado de Olarte, Rodrigo Pimentel, argumentou que a Comissão Provisória do PP não tem “legitimidade” para processar os filiados, que só pode indicar candidatos e montar o diretório, sem poder de expulsão. Ele também cita o estatuto do PP como base desta ação.

Desentendimentos – O prefeito Alcides Bernal vem declarando em seus discursos que Gilmar Olarte estaria por trás de um possível “golpe” contra sua administração e que inclusive já estaria “dividindo” cargos caso assuma o executivo.

Na época, Olarte negou qualquer “plano” contra o prefeito e ainda disse que nunca denegriu a imagem de Bernal, já que venceram as eleições juntos em 2012. O vice-prefeito apontou que ele foi excluído da administração municipal e que as acusações não passam de “fantasias”.

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