Polícia investiga pecuarista e grupo preso por cometer sete crimes
O grupo ligado ao pecuarista sul-mato-grossense José Carlos Bumlai, que já foi preso nesta manhã em Brasília, é investigado pelos crimes de fraude em licitação, falsidade ideológica, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
A 21º fase da Operação Lava Jato chamada de Operação Passe Livre foi deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal. Serão cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e seis mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a ir depor, nas cidades de Campo Grande, Dourados, São Paulo Lins, Piracicaba, Rio de Janeiro.
Nesta etapa é investigada fraude em licitação na contratação de plataforma de petróleo. Segundo a PF, complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a agentes públicos e diretores.
Os acusados com mandados de condução coercitiva serão ouvidos no município onde forem localizados.O pecuarista e empresário sul-mato-grossense José Carlos Bumlai aguardava para depor na CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, quando foi preso. Todos os presos serão transferidos para a Polícia Federal em Curitiba.
Em Campo Grande, a Polícia Federal cumpre mandados em dois locais, um deles em residências na Rua Beatriz de Barros Bumlai.