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Política

Servidores lotam plenário e pressionam vereadores por reajuste salarial

Parlamentares disseram que projeto não será votado hoje porque ainda precisam analisar projeto

Yarima Mecchi e Richelieu de Carlo | 08/06/2017 11:53
Plenário lotado na Câmara Municipal. (Foto: Richelieu de Carlo)
Plenário lotado na Câmara Municipal. (Foto: Richelieu de Carlo)

Servidores municipais lotam o plenário da Câmara Municipal de Campo Grande e pressionam os vereadores para a votação do projeto de reajuste salarial encaminhado pelo Executivo municipal. São 33 categorias cobrando a rápida análise e aprovação das propostas já aceitas pelos trabalhadores.

A presidente da Associação dos Servidores Municipais de Ensino Superior, Paulina Barbosa Ferreira, disse que prefeitura encaminhou uma proposta de 255 de aumento de salário, mas corte de 'penduricalhos'.

"Temos um abono de R$ 752 e com os 25% temos um aumento de R$ 589. Nós apoiamos a proposta da prefeitura, estamos há 23 anos sem reajuste, mesmo ficando sem o abono. Queremos rapidez", declarou.

De acordo com a presidente, a administração municipal disse que não tem outra maneira de dar reajuste para a categoria de referência 14, ou seja, servidores com nível superior que exercem funções como maestro, apoio educacional, assistência social, psicólogos, bibliotecários, entre outros.

Segundo Paulina, as 33 categorias são 'escada' de aumento para outras 23 classes e no acordo a prefeitura tira essa exigência. "Há 23 anos somos escada para outras categorias, não queremos mais ser base de calculo para ninguém", ressaltou.

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Hudson Bonfim, afirmou que a proposta da Prefeitura de Campo Grande é para que os benefícios sejam incorporados ao salários. Ele disse que a categoria vai ter um aumento no salário base de R$ 763,50, passando de R$ 811 para R$ 1.574,50.

Paulina Barbosa Ferreira usando a tribuna. (Foto: Richelieu de Carlo)
Paulina Barbosa Ferreira usando a tribuna. (Foto: Richelieu de Carlo)

"Nós aceitamos e queremos que aprovem logo. Para nós é bom porque influência na aposentadoria e nas promoções. A cada quatro anos somos providos e ganhamos 4% a mais no salários", declarou.

O vice-presidente do Sindicato de Enfermagem, Ângelo Macedo, disse que a categoria também terá os abonos incorporados nos salários e a remuneração base vai passar de R$ 1,2 mil para R$ 1,6 mil.

"Somos a favor e queremos a votação do projeto que foi enviado para a Câmara. Agora estamos negociado com a prefeitura a diminuição de plantões", declarou.

Mesmo com a pressão dos servidores, o vereador Valdir Gomes (PP) disse que projeto não será votado hoje porque os parlamentares precisam analisar projeto e em alguns casos há discordância de opiniões entre categorias. O presidenta da casa de leis, João Rocha (PSDB), não está presente na sessão.

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