Três deputados de MS votam para soltar suspeito de mandar matar Marielle
Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) está no presídio federal de Campo Grande
O Plenário da Câmara dos Deputados manteve, na noite desta quarta-feira (10), a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por 277 votos. Ele foi encarcerado no fim de março e permanece no Presídio Federal de Campo Grande, suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.
Cinco dos oito parlamentares da bancada sul-mato-grossense foram favoráveis à decisão. São eles: Beto Pereira (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Camila Jara (PT) e Vander Loubet (PT).
Do outro lado, 129 deputados votaram contra a prisão do suspeito. Entre os sul-mato-grossenses, estão: Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP) e Marcos Pollon (PL), que optaram pela soltura. Por fim, 28 parlamentares se abstiveram da sessão.
O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que recomendou mais cedo a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além do deputado, é acusado de ser o mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.
Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News no WhatsApp e siga nossas redes sociais.