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Política

Vereadores rejeitam quarto item de investigação contra Gilmar Olarte

Michel Faustino e Antonio Marques | 13/08/2015 13:31
A maioria dos vereadores foram contrários investigar o prefeito por conta do não cumprimento da Lei da Ficha Limpa. (Foto: Fernando Antunes)
A maioria dos vereadores foram contrários investigar o prefeito por conta do não cumprimento da Lei da Ficha Limpa. (Foto: Fernando Antunes)

Mantendo placar de 18 a 11, os vereadores rejeitaram pedido para investigar o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), pelo não cumprimento da Lei da Ficha Limpa na nomeação de comissionados. Neste momento, a sessão é acompanhada por cerca de 200 pessoas, em sua maioria apoiadores do prefeito.

Na manhã desta quinta-feira, os 29 vereadores aprovaram a abertura de Comissão Processante contra o prefeito por falta de decoro no exercício do cargo pela configuração de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A denúncia foi feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e aceita ontem pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

No total, seis itens foram colocados em votação para abertura de Comissão Processante. Os outros quatro são: não cumprimento da lei municipal que prevê o pagamento do piso nacional para jornada de 20 horas aos professores; o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê um percentual mínimo de gasto com pessoal; o excesso de cargos comissionados criados na atual gestão e o uso do avião do empreiteiro João Amorim, dono da Proteco Construções, em viagem a Brasília

Comissionados - No quesito cargos comissionados, a prefeitura vem prometendo reduzir o quadro, que representa gasto mensal de R$ 6,2 milhões, para combater a crise. Edições do Diário Oficial do Município realmente trouxeram dezenas de demissões, no entanto, também informam revogação das exonerações.

O balanço final, conforme o próprio diário oficial, é de 86 cargos a mais. No dia 22 de maio, eram 1.228 comissionados; dia 29, eram 1.248; em primeiro de junho, o número era de 1.269. Já em 3 de junho, passou para 1.277 cargos. Cinco dias depois, o total era de 1.292. No dia 10, eram 1.299, enquanto dia 15, a quantia era de 1.303. Três dias depois (18), os comissionados somavam 1.311 e, o último balanço de julho era de 1.314 cargos.

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