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Cidades

Contra PMs corruptos, Corregedoria cumpre mandados de busca e prisão

O Campo Grande News recebeu informação anônima de que os alvos são suspeitos ainda de desvios de mercadorias de origem paraguaia

Anahi Zurutuza e Viviane Oliveira | 26/09/2019 07:35
Na Corregedoria da PMMS, policial está a postos a esperada da chegada das equipes com material apreendido e presos (Foto: Henrique Kawaminami)
Na Corregedoria da PMMS, policial está a postos a esperada da chegada das equipes com material apreendido e presos (Foto: Henrique Kawaminami)

Operação deflagrada pela Corregedoria da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (26) cumpre mandados de busca e apreensão e também de prisão contra policiais investigados por envolvimento em esquema de corrupção.

O Campo Grande News recebeu informação anônima de que os alvos são suspeitos ainda de desvios de mercadorias de origem paraguaia e cigarros contrabandeados apreendidos durante fiscalizações na região de Sidrolândia – cidade a 71 km da Capital.

O comandante da Polícia Militar, coronel Waldir Ribeiro Acosta, confirmou que a Corregedoria está nas ruas de Campo Grande e Sidrolândia para o cumprimento de mandados, mas não quis dar mais detalhes à reportagem. Disse apenas que a PM se manifestará por nota.

Primeira fase da Oiketicus foi deflagrada em maio. Na foto, policial esconde o rosto ao chegar à Corregedoria da PM(Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Primeira fase da Oiketicus foi deflagrada em maio. Na foto, policial esconde o rosto ao chegar à Corregedoria da PM(Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

Oiketikus - PMs já foram investigados, presos e condenados por envolvimento com a chamada “Máfia do Cigarro” em Mato Grosso do Sul na Operação Oiketikus, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) no ano passado.

Na primeira fase da força-tarefa, realizada em 16 de maio, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva contra policiais, sendo três oficiais, e 45 mandados de busca e apreensão. O saldo total foi de 21 prisões porque um sargento acabou preso em flagrante.

A ação foi em 16 localidades: Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão (distrito), Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá. Segundo a investigação, a remuneração para os policiais variava de R$ 2 mil por mês a R$ 100 mil.

A segunda etapa aconteceu no dia 23 de maio, com mandado de busca e apreensão na casa e escritório de então servidor do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A terceira fase foi em 13 de junho, quando mais oito policiais foram presos. No dia primeiro de novembro, a quarta etapa prendeu um tenente-coronel e um sargento.

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