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“Os animais invertebrados e insetos foram fulminados.

Além da vegetação exterminada, muitos animais, de aves a mamíferos e répteis foram queimados com o fogo.

Coincidência ou não, esses argumentos reencontram eco na atualidade quando se analisam as práticas governamentais e os discursos de uma parcela dos produtores rurais e de representantes das cadeias de produção alimentar, sobretudo de proteína animal e vegetal.

As pessoas precisam analisar tudo isso antes da adoção”, comenta. 

No total, são 60 animais que precisam de um lar.

“A gente vê o pessoal levando frutas pros animais, e têm muitas famílias ribeirinhas no meio que não recebem nada”, lamenta.

Na campanha “Pantanal em foco”, os recursos arrecadados vão para a @amparasilvestre, para que a ong continue suas ações de resgate e tratamento dos animais.

Para o biólogo e diretor institucional da Ong Ecoa (Ecologia em Ação), Alcides Faria, o que vem pela frente não é tão animador.

Sob os olhos da mídia nacional e estrangeira, as imagens dos incêndios na maior planície alagável do mundo geraram comoção e indignação, mas também serviram, paradoxalmente, de combustível para que governos e sociedade se mobilizassem de forma integrada no combate ao fogo e garantissem a preservação de 73% do Bioma Pantanal em Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, além do resgate e do atendimento aos animais feridos.  

A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada por moradores, assim como voluntários da ONG (Organização Não Governamental) Adote um Campeão de 4 Patas, entidade que resgata, acolhe e cuida de animais em situação de abandonos ou feridos de maus-tratos na cidade. 

"Desde quando abrimos aqui, a gente sempre teve vontade de fazer um evento voltado a adoção de animais.

O animal de cerca de dois anos passou uma temporada no NEX, uma ONG especializada no tratamento de onças, em Corumbá de Goiás, a 80 km de Brasília.

Todo o dinheiro arrecadado será revertido para a ONG Ampara Animal Silvestre e para o Instituto SOS Pantanal.

O militar chegou a pensar em levá-lo para casa, mas por já ter três animais, ficou com receio da adoção não ser bem aceita pela família canina.

Ousado, que chegou a ter queimaduras de segundo grau nas quatro patas, foi tratado na ONG NEX No Extinction.

Outra preocupação séria é com os animais, encurralados pelas chamas.

Diante desses compromissos, nós seremos uma ponte de apoio entre a sociedade, as equipes de linha de frente, comunidades ribeirinhas e as ONGS que estão tratando dos animais", diz o diretor-executivo da Leroy Merlin , Luciano Lopes.

“Ou seja, dona Julia e seu Samuel, são exemplos de pessoas que ali cuidam dos animais, vivem em parceria com eles, assim como todas as outras pessoas que estão ali”, completa.

“Faço isso sozinha sem ajuda de ONGs, apenas com desconto em uma clínica de um parceiro veterinário.

Depois que se recuperarem, vão ser encaminhados para adoção.