“Ele matou ela dormindo”, afirma mãe de Mayara Amaral durante julgamento

Para a família de Mayara Amaral todos os depoimentos dado por Luís Alberto Bastos Barbosa até agora escondem o que de fato aconteceu com a musicista no dia em que foi cruelmente assassinada em um quarto de motel, em Campo Grande. O réu é julgado nesta sexta-feira (29), um ano e oito meses depois do crime.

Depois de ouvir Luís e também o advogado dele, Conrado de Souza Passos, a mãe da musicista afirmou que toda a história contada por ele é uma tentativa de desqualificar a filha, desde a doença, a de que ela provocou a briga. “É tudo mentira. Ele próprio se entrega, eles não tiveram briga. Ele não tinha nenhum arranhão quando a polícia pegou ele”.

Ilda Cardoso lembrou que a musicista passou por uma bateria de exames, o que para ela, prova que os dois já sabiam da possibilidade da doença. “Não existe essa história de doença sexualmente transmissível. Ela sabia ou ele estava pressionando ela sobre isso, porque ela deixou uma bateria de exames”.

“Mayara era um doce, eu conheço minha filha, eu criei minha filha e jamais ela faria isso. Ele matou ela dormindo, ele fez sexo com ela, deixou feliz da vida e matou ela. Eu sempre tive isso na minha mente, desde a hora que eu descobri que ela foi assassinada a martelada. É uma coisa de mãe”.

Mayara foi assassina a golpes de martelo em um motel no dia 25 de julho de 2017. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, carbonizado nas margens da estrada para a cachoeira do Inferninho. Luís Alberto confessou o crime e nesta manhã, diante o júri, afirmou que estava sob efeito de drogas e matou o musicista após uma briga.