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Capital

Assassino confesso de Mayara quer sair do presídio para sacar FGTS

Advogado de acusado pede autorização para ele ir escoltado a banco retirar valor a que tem direito após demissão motivada pela prisão

Rafael Ribeiro | 04/09/2017 11:00
Defesa quer Luís Barbosa escoltado para sacar dinheiro do FGTS em agência bancária (Foto: Marcos Ermínio)
Defesa quer Luís Barbosa escoltado para sacar dinheiro do FGTS em agência bancária (Foto: Marcos Ermínio)

A defesa de Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, entrou na Justiça com um pedido para que ele, réu pelo assassinato da musicista Mayara Amaral, 27, ocorrido no final de julho, tenha permissão de ir escoltado à agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Eduardo Elias Zahran, no bairro TV Morena (região central de Campo Grande), sacar seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Segundo o documento, protocolado no dia 29 de agosto na 1ª Vara de Execução Penal da Capital, o advogado Conrado Passos explica que com sua prisão, Barbosa acabou demitido no dia 4 de agosto da empresa de tecnologia onde atuava como atendente de help desk.

De acordo com o saldo, Barbosa, que trabalhava no local desde agosto de 2015, ganhou R$ 4,95 mil de multa da empresa, mas precisa ir a uma agência da Caixa sacar os R$ 3,2 mil que tem direito de FGTS.


O Campo Grande News apurou que a Justiça ainda não se posicionou sobre o pedido. Deve o fazer até quarta-feira (6), antes do feriado da Independência.


Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária), o trâmite de escoltar presos para saques do FGTS em agências da Caixa é comum.


A reportagem tentou contato com o advogado Conrado Passos para comentar o pedido, mas não obteve resposta até a conclusão deste texto.


É o segundo pedido de Passos que está sob análise da Justiça. Na última semana, o defensor pediu transferência de Barbosa do Presídio de Trânsito de Campo Grande, onde está detido atualmente, com a alegação de que seu cliente estaria com problemas de saúde por conta de abstinência de drogas. Também está em análise e o réu continuava no CPTran até esta manhã, segundo a Agepen.

Antes ainda, Passos havia revelado que pedirá avaliação psiquiátrica para seu cliente, para ratificar a alegação de insanidade ocasionada pelo uso de drogas para justificar o crime hediondo cometido.


De concreto, por parte da Justiça, está o prazo estabelecido para a próxima quinta-feira (7) para que o promotor do caso, Clóvis Amauri Smaniotto, formalize a denúncia contra Barbosa, único acusado pelo crime.

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