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Capital

Depois de um ano, policial preso na Omertà é solto por juiz

Investigador da Polícia Civil será monitorado por tornozeleira eletrônica, por 180 dias

Liniker Ribeiro | 04/11/2020 15:30
Elvis Elir foi preso no dia 27 de setembro de 2019, na 1ª fase da Omertà (Foto: Reprodução)
Elvis Elir foi preso no dia 27 de setembro de 2019, na 1ª fase da Omertà (Foto: Reprodução)

Preso na primeira fase da Operação Omertà, o investigador Elvis Elir Camargo Lima conseguiu na Justiça o direito de deixar a prisão após pouco mais de um ano. Agora, o policial civil será monitorado por tornozeleira eletrônica, por 180 dias.

Elvis, assim como o também policial civil Frederico Maldonado Arruda, foi preso no dia 27 de setembro. Diferente do colega de farda, o investigador conseguiu reverter sua prisão preventiva no fim de outubro, estando em liberdade vigiada desde o dia 29.

Conforme decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, além do monitoramento, “Lima” deverá comparecer mensamente em juízo, não se ausentar da comarco por um período superior a 8 dias, sem autorização, permanecer em casa a noite, fins de semana e feriados, além de não manter contato com testemunhas e acusados.

Elvis Elir, que antes de ser afastada de atuava como investigador na Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, a 323 quilômetros da Capital, é investigado por suspeitas de ter apoiado grupo de extermínio por meio de práticas ilícitas, na região de fronteira.

Simultaneamente, procedimentos administrativos buscam saber como itens que teriam sido apreendidos pela polícia, como caminhonete com placas do Paraguai e pistola Glock 9, foram parar na casa do policial, em Campo Grande. Tudo foi encontrado no dia em que a ação foi deflagrada pelo Gaeco, Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Omertà – Deflagrada no dia 27 de setembro, a operação já resultou em outras 4 fases, desde então, todas contra organização criminosa voltada à pratica de crimes como milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros. Sua última fase, a quinta, foi deflagrada no dia 7 de outubro.

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