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Capital

Médicos rejeitam proposta e fazem novo pedido de reajuste à Prefeitura

Executivo ofereceu reduzir plantões e incorporar 50% das gratificações

Yarima Mecchi | 04/07/2017 08:32
Reunião aconteceu na sede da prefeitura nesta noite de segunda-feira. (Foto: Lucas Junot)
Reunião aconteceu na sede da prefeitura nesta noite de segunda-feira. (Foto: Lucas Junot)

O médicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) rejeitaram a proposta da Prefeitura de Campo Grande em assembleia na noite desta segunda-feira (3) e hoje (4) vão encaminhar um novo pedido de reajuste para a administração municipal. O Executivo ofereceu reduzir os plantões e incorporar 50% das gratificações.

A negociação com os médicos começou em abril e ainda não houve um acordo entre a administração municipal e a categoria. Inicialmente os servidores pediram um aumento de 27,5%, levando em consideração que estão há três anos sem reajuste.

Como contra proposta a Prefeitura propôs aumentar em 138,4% o salário-base dos médicos da rede municipal, que passaria de R$ 2.516,72 para R$ 6 mil, desde que os profissionais cumprissem 24 horas de carga horária semanal e não as 12 horas previstas nos contratos atuais. O aumento seria a incorporação das gratificações no salário.

Durante a reunião de ontem o Executivo municipal apresentou como proposta salarial para os profissionais da saúde uma redução de "plantões desnecessários" e incorporação ao salário-base de 50% dos adicionais por responsabilidade técnica e desempenho médico.

Os índices apresentados pela prefeitura representam um reajuste de 15% aos salários-base dos médicos, odontólogos e enfermeiros, segundo o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto.

Por meio nota o SinMed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) disse que após a reunião com a Prefeitura de Campo Grande foi realizada uma assembleia da categoria e os profissionais eleboraram uma contra proposta que será encaminhada ainda hoje.

Mesmo sem acordo imediato, os médicos afirmam que não vão entrar em greve novamente. "A negociação está em andamento. A categoria decidiu se manifestar somente quando houver um acordo", diz a nota do sindicato.

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