Mulher do pedreiro volta à prisão por participar de morte de comerciante
Policiais da DEH cumpriram nesta tarde ordem judicial do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do tribunal do Júri
Liberada com tornozeleira eletrônica, Roselaine Tavares Gonçalves, esposa e comparsa de Cleber de Souza Carvalho, de 43, anos, o "Pedreiro Assassino", voltou a ser presa na tarde desta segunda-feira (25), em Campo Grande. A ordem para que a mulher voltasse para a cadeia partiu do juiz da 2ªVara do tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.
Roselaine, de 40 anos, foi presa pela primeira vez no dia 7 de maio. Ela e a filha, Yasmim Natacha Souza de Carvalho, de 19 anos, foram encontradas morando na casa do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 61 anos e confessaram a polícia participação em seu assassinato. O corpo do morador estava enterrado no quintal.
Depois de passar por audiência de custódia, a mulher foi enquadrada por ocultação de cadáver e liberada com uso de tornozeleira eletrônica. Já a filha dela e do pedreiro permaneceu presa. Cleber só foi encontrado no dia 15 de maio e além de assumir o assassinato de José Leonel, confessou mais seis mortes. Ele apontou onde ocultou todos os corpos e ajudou a escavar os locais para retirada de ossadas.
Na justiça, o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos denunciou os três envolvidos por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel – contra o comerciante. Ele ainda pediu a prisão preventiva de Roselaine. Nesta tarde, o juiz Aluízio Pereira dos Santos acatou o pedido.
Com mandado em mãos, equipes da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) prenderam a mulher na casa dela, na Vila Planalto.
Entenda – Segundo a investigação, José Leonel foi morto por Cleber com um golpe de barra de ferro na cabeça, na madrugada do dia 2 de maio, na Vila Nasser. A intenção era ficar com o imóvel da vítima. Com a ajuda da filha Yasmim, ele arrastou o corpo do comerciante e enterrou no quintal da residência.
No dia seguinte ao crime, pai, mãe e filha se mudaram para a casa de José Leonel e, na mesma data, um domingo, chamou amigos e parentes para conhecerem a casa nova.