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Capital

Polícia indicia suspeito de matar Kauan por 6 estupros de vulnerável

Rafael Ribeiro e Amanda Bogo | 26/07/2017 13:06
Advogado de acusado, Alessandro Farias Rospide, ao deixar Depca após depoimento de seu cliente  (Foto: Amanda Bogo)
Advogado de acusado, Alessandro Farias Rospide, ao deixar Depca após depoimento de seu cliente (Foto: Amanda Bogo)

O homem de 38 anos suspeito de estuprar e matar o menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9, cujo corpo está desaparecido há mais de um mês, preferiu ficar em silêncio em seu depoimento formal prestado entre a manhã e tarde desta quarta-feira (26) na Depca (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente). Ele foi indiciado formalmente por seis estupros e segundo o delegado Fábio Sampaio, é investigado formalmente em mais dois casos.

Acompanhado do irmão e do advogado, Alessandro Farias Rospide, Deivid Almeida Lopes disse que se pronunciará sobre as acusações somente quando o caso for remetido à Justiça. “Não conversei diretamente com ele (suspeito)”, disse o defensor.

Responsável pelo caso, o titular da Depca, Paulo Sérgio Lauretto, disse que Lopes ficará detido na delegacia até o final do dia e que será enfim pedido para a Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) uma vaga em algum presídio para o professor.

O advogado de Lopes disse que o irmão dele resolveu acompanhar o encerramento do inquérito por se tratar “de uma situação complicada para toda a família.”


“A exposição vai ter destruir a vida dele de qualquer jeito se ele for inocentado. Mas se for culpado que pague pelo que fez”, disse Rospide. O suspeito já foi professor tanto em escolas estaduais quanto da prefeitura.


A polícia, agora, seguirá a investigação do assassinato de Kauan. Um adolescente de 14 anos denuncia que o menino foi morto durante estupro na casa do homem, no bairro Coophavila (zona sul).


Kauan teria morrido por asfixia ainda no dia 25 de junho, data do desaparecimento, e o corpo atirado no rio, já na madrugada do dia 26. Na casa, a aplicação de luminol revelou marcas de sangue no quarto, onde o adolescente indicou que aconteceu o crime.

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