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Capital

Segundo dia de júri fecha depoimentos de testemunhas e réus interrogados

Jamilzinho e o outros três réus foram ouvidos

Por Lucas Mamédio e Dayene Paz | 17/09/2024 19:17
Plenário do júri durante depoimento de Marcelo Rios (Foto: Paulo Francis)
Plenário do júri durante depoimento de Marcelo Rios (Foto: Paulo Francis)

O segundo dia de mais um júri de Operação Omertà, nesta terça-feira (17), que julga o assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", terminou com todas as testemunhas de defesa ouvidas e todos os quatro réus interrogados.

Conforme o juiz do processo, Aluízio Pereira dos Santos, a celeridade só foi possível graças à quantidade de testemunhas que deixaram de ser ouvidas, tanto de defesa quanto de acusação. No total, das 18 testemunhas, apenas nove falaram perante aos jurados.

"O processo é bem complexo, são vários acusados, muitas testemunhas ontem e hoje e tirando alguns percalços, no contexto geral, foi bem, chegamos ao final da instrução com êxito. Amanhã serão os debates e será assim porque houve desistências de várias testemunhas, o que permitiu a gente avançar e interrogar", afirmou.

O principal percalço a que o magistrado se refere foi o envolvendo dona de casa Terezinha Brandão, 63 anos, mãe do guarda municipal Fred Brandão dos Reis. Ela acabou se alterando e precisou ser retirada do plenário ao chamar o ex-guarda municipal Marcelo Rios de mentiroso. O réu prestava depoimento.

Também se destaca nesta terça o depoimento do principal réu, Jamil Name Filho, de 47 anos. Por videoconferência, direto de Mossoró (RN) pediu para falar diretamente com os jurados que decidirão se ele é ou não mandante do assassinato de Marcel Colombo. Jamilzinho afirma não haver provas contra ele, apenas suposições feitas por parte da acusação.

Depois de decretado o encerramento do interrogatório, porém, Jamilzinho pediu ao magistrado para se dirigir aos jurados e foi autorizado. “Com todo respeito, com toda humildade, se tiver uma prova, estou falando de prova, me condenem”.

Terceiro e último dia - Para este julgamento foram previstos quatro dias de júri e reservado um a mais de plenário, caso acontecesse alguma intercorrência. Porém, pelo fato das testemunhas que não falaram, esta previsão diminuiu e o julgamento deve acabar amanhã.

Mesmo durando um dia a menos, a quarta-feira (18) deve ser longa. Serão realizados todos os debates entre defesa e acusação, os votos, a sentença e leitura da sentença. Segundo o juiz, pode chegar até às 23h.

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