Procurado por morte de policial em MS, pistoleiro é preso no Paraguai
Gustavo Benitez Barrios tem dupla nacionalidade e foi preso hoje no estado de San Pedro e deve ser extraditado para o Brasil
Um cidadão com dupla nacionalidade e apontado como pistoleiro na fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul foi preso nesta quinta-feira (2) no estado de San Pedro, em território paraguaio. Gustavo Benitez Barrios, 28, era procurado por ordem da Justiça do país vizinho e foi localizado por agentes do setor de investigação da Polícia Nacional.
De acordo com o jornal ABC Color, Gustavo trabalhou para Vilmar Acosta Marques, o Neneco, ex-prefeito da cidade paraguaia de Ypejhú, vizinha de Paranhos (MS), que está preso em Assunção acusado de mandar matar pelo menos 20 pessoas naquele país, entre elas o jornalista Pablo Medina, em outubro de 2014.
De acordo com a polícia paraguaia, Gustavo Barrios é acusado de assassinar um policial civil em Paranhos, mas não há por enquanto detalhes se a prisão dele é por envolvimento na morte do agente da Polícia Civil Aquiles Chiquin Júnior, 34, ocorrido no dia 14 de junho do ano passado.
Chiquin foi morto com vários tiros de fuzil calibre 5.56 por dois pistoleiros que invadiram a academia que ele frequentava, no Centro de Paranhos.
O chefe de polícia da área onde ocorreu a prisão de Gustavo Barrios, Marcelino Espinosa, disse à rádio ABC Cardinal que o mandado de prisão não dá detalhes do crime do qual Gustavo é acusado no Brasil.
Ao ser preso, o homem negou os crimes, mas confirmou que trabalhou para a família de Neneco em períodos eleitorais.
O mandado de prisão foi assinado pelo juiz Alcide Corbeta como parte do processo de extradição de Gustavo Barrios para o Brasil e determina a remoção do preso para o presídio de Tacumbú, em Assunção.