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Capital

Com empresário na mira, ação contra milícia une Garras, Gaeco, Bope e Choque

O Campo Grande News apurou que um dos mandados – não há confirmação sobre se é de prisão ou busca – é contra Jamil Name

Anahi Zurutuza | 27/09/2019 06:39
Viaturas do Gaeco, Garras e Choque dentro do condomínio no Jardim São Bento onde mora Jamil Name, empresário conhecido na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Viaturas do Gaeco, Garras e Choque dentro do condomínio no Jardim São Bento onde mora Jamil Name, empresário conhecido na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Policiais da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Batalhão de Choque, além de agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) estão nas ruas de Campo Grande para cumprir mandados em operação desencadeada após investigação sobre a formação de milícia.

O Campo Grande News apurou que um dos mandados – não há confirmação sobre se é de prisão ou busca – é contra Jamil Name, empresário conhecido da Capital e apontado como chefe da milícia.Equipes estão em condomínio de luxo no Jardim São Bento, onde mora o alvo, para cumprir a ordem judicial. A chefe do Gaeco, promotora Cristiane Mourão, também está no local. 

Por volta das 6h50, o advogado Renê Siufi chegou ao condomínio, mas não quis falar com a imprensa.

Marcelo Rios, no dia 28 de maio, chegando no Centro de Triagem Anízio Teixeira, no Complexo Penal da Capital; ele foi transferido para o presídio em Mossoró (RN) (Foto: Henrique Kawaminami)
Marcelo Rios, no dia 28 de maio, chegando no Centro de Triagem Anízio Teixeira, no Complexo Penal da Capital; ele foi transferido para o presídio em Mossoró (RN) (Foto: Henrique Kawaminami)

Milícia - A investigação é consequência da prisão do guarda municipal Marcelo Rios no dia 19 de maio. Segundo a Garras, ele mantinha arsenal formado por dois fuzis AK-47, quatro calibre .556, uma espingarda calibre 12, 17 pistolas, um revólver e várias munições, além de silenciadores, lunetas e bloqueadores de sinal de tornozeleiras eletrônicas em uma casa na Rua José Luiz Pereira, no Jardim Monte Líbano.

Além de Rios, outros dois guardas municipais e um segurança do empresário foram denunciados pelo Gaeco por obstruir investigação e integrar grupo de extermínio responsável por três execuções em Campo Grande. O processo tramita em sigilo na 3º Vara Criminal de Campo Grande.

Robert Vitor Kopetski, Rafael Antunes Vieira – guardas municipais - e Flávio Narciso Morais da Silva – o segurança – foram denunciados por ameaçar e coagir a esposa de Rios. No dia da prisão, conforme a denúncia, a mulher prestou informações relevantes sobre a atuação de membros do grupo criminoso. Ela disse que além de guarda, o marido atuava na segurança de empresário. Na sequência, a testemunha passou a ser ameaçada pelos três.

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