Defesa alega risco do coronavírus, mas justiça nega liberdade a narcotraficante
Gerson Palermo foi condenado a mais de 100 anos de prisão por crimes como roubo e tráfico de drogas
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou um pedido de liberdade ao narcotraficante Gerson Palermo, condenado a mais de 100 anos de reclusão por crimes como roubo e tráfico de drogas.
Na decisão o desembargador Jonas Hass Silva Júnior, revogou liminar favorável a soltura de Palermo, que foi concedida sob o suposto risco de contaminação do narcotraficante em meio a pandemia do novo coronavírus.
Ao negar a conversão da prisão em domiciliar o desembargador justificou que Palermo é considerado de “alta periculosidade”, e também questionou a falta de laudo pericial médico atestando as enfermidades que corroborassem o pedido de liberdade.
Histórico – Gerson Palermo está preso desde março de 2017 e foi condenado em agosto de 2019, a partir da Operação All In, da Polícia Federal. Palermo é piloto, acumula passagens pela polícia desde 1991, sendo considerado chefe chefe e coordenador do esquema de tráfico de cocaína pela fronteira com o Paraguai.
Com bases em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o grupo foi investigado entre abril de 2016 e março de 2017. Durante a investigação, foram apreendidas 810 quilos de cocaína. Em 27 de abril de 2016, o primeiro flagrante recolheu 504 quilos da droga. A apreensão foi em Cubatão (SP).