Guarda vai afastar preventivamente integrantes presos com milícia
Operação Omertà, contra organização criminosa especializada em crimes de execução aconteceu na sexta-feira
A Guarda Civil Municipal de Campo Grande vai afastar, preventivamente, os quatro integrantes da corporação presos desde sexta-feira (27), quando foi deflagrada a Operação Omertà, contra organização criminosa especializada em crimes de execução, sob a chefia da Família Name segundo as investigações. O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, informou que a corporação aguarda apenas resposta doGaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), responsável pelos pedidos de prisão, com informações sobre os motivos que levaram os guardas para a cadeia.
Depois disso, disse Azambuja, será oficializado o afastamento preventivo de Alcinei Arantes da Silva, Igor Cunha de Souza, Rafael Carmo Peixoto Ribeiro e Eronaldo Vieira da Silva.Também será aberta sindicância que pode resultar em exoneração dos agentes, como ocorreu com Marcelo Rios, Rafael Antunes Vieira e Robert Vítor Kopetski, também suspeitos de integrar a milícia armada.
O secretário informou que, como eles estão presos, a apuração pode ser acelerada. Segundo ele, o prazo para conclusão é em torno de 60 dias, tempo em que haverá espaço também para a defesa dos envolvidos.
Ao comentar as prisões, Valério disse que elas prejudicam a imagem da tropa, mesmo que seja “meia dúzia”. Segundo ele, agir com rapidez, como foi com os guardas já excluídos, tem efeito pedagógico para o restante da tropa. “Isso será a mensagem de que atual gestão não concorda com esse tipo de comportamento”.
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