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CBF nega visita de Cezário e diz que respeita Justiça

A Confederação disse que não houve qualquer contato do presidente afastado com diretores ou funcionários

Por Gabriel de Matos | 13/08/2024 20:03
Francisco Cezário (primeiro da direita para esqueda) ao lado de Ednaldo Rodrigues em fevereiro na sede da CBF ((Foto: Lesley Ribeiro/CBF)
Francisco Cezário (primeiro da direita para esqueda) ao lado de Ednaldo Rodrigues em fevereiro na sede da CBF ((Foto: Lesley Ribeiro/CBF)

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negou que o presidente afastado da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) tenha visitado a instituição no Rio de Janeiro (RJ). Além disso, ressaltou que respeita o afastamento Cezário.

Mais cedo, o Campo Grande News noticiou que o presidente tinha ido a sede da CBF, no Rio de Janeiro, para indicar um substituto para o cargo de presidente. O novo nome seria João Garcia, vice-presidente da FFMS e que também esteve à frente do Aquidauanense por 15 anos.

 "A CBF nega veementemente que Francisco Cezário tenha visitado o prédio da instituição, localizado no Rio de Janeiro, ou que a entidade tenha mantido contato, por intermédio de quaisquer dos seus diretores, funcionários ou colaboradores, de qualquer natureza, com o dirigente, desde a deflagração da operação policial", diz a nota.

A confederação complementou a nota citando que respeita as decisões judiciais e as autoridades públicas de investigação penal. Essa foi a primeira vez que a CBF se manifestou oficialmente sobre a situação no futebol sul-mato-grossense.

Atualmente, a FFMS é presidida por Estevão Petrallás. Ele foi nomeado pela CBF no dia 27 de maio para uma intervenção de três meses. Na mesma resolução, Cezário foi afastado pelo mesmo período.

Sobre a viagem ao Rio de Janeiro, Cezário se manifestou através do advogado André Borges. Ele disse que não tem nada para fazer na CBF, apesar de não estar proibido de falar com a entidade nacional. A única restrição seria referente a não aparecer na FFMS.

Estevão Petrallás com o presidente da CBF no dia 27 de maio (Foto: Divulgação/CBF)
Estevão Petrallás com o presidente da CBF no dia 27 de maio (Foto: Divulgação/CBF)

Operáção Cartão Vermelho - A Operação Cartão Vermelho, deflagrada em maio, resultou na prisão de Cezário e outras seis pessoas acusadas de envolvimento no desvio de R$ 6 milhões. Ele deixou a prisão e é monitorado por tornozeleira eletrônica desde 27 de junho, mas pode viajar pelo Brasil desde que não ultrapasse 8 dias.

A operação cumpriu sete mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas no dia 21 de maio.

Na casa de Cezário, na Vila Taveirópolis, foram encontrados R$ 800 mil em espécie. Em nota, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul informou que as investigações duraram 20 meses e revelaram a existência de uma organização criminosa dentro da Federação, cujo objetivo era desviar valores provenientes do Estado (através de convênios, subvenções ou termos de fomento) ou mesmo da CBF, em benefício próprio e de terceiros.

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