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Meio Ambiente

Com avanço da seca, combate ao fogo volta a Corumbá e na divisa com Goiás

Queimadas não cessam e, a cada dia, novos pontos de incêndio precisam de empenho das forças militares

Lucia Morel | 11/07/2021 14:21


Com avanço da seca em Mato Grosso do Sul, as queimadas também não param e agora, depois de fogo controlado no Banhado do Rio da Prata ontem, o Corpo de Bombeiros combate incêndio que se alastra pela região do Canal do Tamengo, no município de Corumbá, a 6 quilômetros da Bolívia.

Segundo informações da corporação, o combate teve início ontem, com apoio da Marinha do Brasil, que emprestou helicóptero para lançamento de água sobre a vegetação seca, que queima. A corporação disse ainda, que a localidade é de difícil acesso.

Para continuar os trabalhos, esta manhã passaram a ser empregados na ação três viaturas e mais 13 bombeiros militares para controlar o foco de calor naquela região, à pé.

Militares avançam por terra para combater fogo no Canal do Tamengo. (Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros)
Militares avançam por terra para combater fogo no Canal do Tamengo. (Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros)

As únicas informações repassadas até o momento são essas, com perspectiva de que até o fim do dia, novo boletim seja divulgado. Não foi informado o tamanho da área em chamas.

Parque Nacional – a corporação atua ainda em monitoramento no Parque Nacional das Emas, na divisa com o Estado de Goiás. Lá, queimada já ocorre do lado goiano e equipes em MS prestam apoio na tentativa de não deixar o fogo alcançar o lado sul-matogrossense.

Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), em relatório do Monitor de Secas, indicou que Mato Grosso do Sul apresentou entre abril e maio deste ano, foi registrado 100% de seca no Estado. E para piorar, o monitoramento identificou ainda, avanço de seca grave de 14% para 28% do território de abril para maio e de 57% para 66% da seca considerada moderada, no mesmo período.

Para a agência, “com isso, houve um agravamento do fenômeno em Mato Grosso do Sul. Em termos de área total com seca, Mato Grosso do Sul teve cerca de 357 mil km² nessa situação, ficando atrás apenas da Bahia e de Minas Gerais”.

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