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Ao aceitar o golpe, mal sabiam eles que se envolveriam com a gangue de Britto, um policial corrupto, que começa uma busca implacável atrás de quem arruinou o seu esquema.

Foi o caso do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, conforme o “termo de quesitação”, que lista as perguntas respondidas pelos jurados, de forma anônima, em que devem votar “sim” ou “não”.

Imagens gravadas pelos guarani-kaiowá mostram indígenas correndo, fumaça provocada por bombas usadas pelos policiais e o corpo de Neri no chão.

Nosso deficit policial é de mais de 900 policiais e concurso que era para sair no começo do ano, não saiu até agora, então tudo isso influencia, além do salário", completou Barbosa.

O policial federal Everaldo Monteiro de Assis teve pena fixada em 8 anos e 4 meses no regime fechado.

O caso segue sob investigação policial. 

A área foi cercada pelos policiais e, ao entrarem na mata, o homem estava agachado atrás de um arbusto.

Para o juiz, o envolvimento em crime hediondo é incompatível com ofício de policial federal.

Sete emendas - O projeto de lei complementar, que garante a isenção dos 14% da previdência aos militares aposentado e redução na progressão das carreiras dos policiais militares e bombeiro, recebeu sete emendas, sendo três supressivas, duas aditivas e duas de redação.

Para o juiz, o envolvimento em crime hediondo é incompatível com ofício de policial federal.

O último a falar com os jurados no segundo júri da Omertà, na madrugada desta quinta-feira (19), Jail Azambuja, que defende o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, fez ironias, mas calmamente afirmou aos jurados que a acusação só liga o cliente ao homicídio de Marcel Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, por um áudio de WhatsApp, que na verdade, foi enviado a um delegado.

“Quero aproveitar para falar que desses 16 anos como professor de direito, tenho alunos que viraram policial, delegado, juízes, e eu jamais viria falar mal aqui de uma instituição dessas.

Os outros denunciados auxiliaram na logística da execução, conforme investigação: o policial federal Everaldo Monteiro forneceu informações do alvo, Marcelo Rios a pistola 9 milímetros e Rafael Antunes recolheu a arma.

Ainda conforme a acusação, o policial federal Everaldo Monteiro de Assis teria elaborado dossiê sobre o alvo e Rafael Antunes ficado responsável por esconder a arma do crime.

Mais cedo, a pasta dos Povos Originários pediu ao governador Eduardo Riedel (PSDB) o afastamento imediato e responsabilização do policial suspeito de atirar em Neri.

Ao falar de forma genérica das provas, disse que não há coincidência, citando a escritora clássica de romances policiais, Agatha Christie.

"Policiais, decidimos manter o cronograma de paralisações durante a noite desta quarta (18).

A promotoria alega que o policial federal fazia trabalho de escolta e outros serviços não relacionados às investigações.

"Aqui nesse termo eu vi que tem uma questão que trata da desmilitarização da Guarda Civil Metropolitana e por conta disso eu não posso assinar, se eles querem tirar o poder da força policial.

Policiais no local alegam que os indígenas investiram contra a tropa e teriam atirado com armas de fogo, embora a Sejusp não tenha relatado policiais feridos.