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Capital

Acusado de desviar R$ 23 milhões, ex-secretário é preso em Campo Grande

Conforme apurou o Campo Grande News, João Fava Neto foi detido esta noite e em seguida encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia no Bairro Carandá Bosque

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 22/01/2019 23:12
João Fava Neto chefiava esquema que desvio R$ 23 milhões do cofre de Dourados. (Foto: Divulgação)
João Fava Neto chefiava esquema que desvio R$ 23 milhões do cofre de Dourados. (Foto: Divulgação)

O ex-secretário de Fazenda de Dourados, João Fava Neto, foi preso nesta terça-feira (22) em Campo Grande. Ele estava foragido da Justiça desde o dia 18 de janeiro e é acusado de comandar uma organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 23 milhões do município, que fica a 233 quilômetros de Campo Grande.

A reportagem apurou que o mandado de prisão foi cumprido nesta noite na Capital e que o ex-secretário foi levado para a 3ª Delegacia de Polícia, no Bairro Carandá Bosque. 

Fava é apontado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) como o mentor do esquema de fraude em licitações para contratar empresas terceirizadas em troca de propina. Ele é sogro do deputado estadual eleito Neno Razuk (PTB) e da mais alta confiança da família da atual prefeita de Dourados.

Prisão - Ele foi preso no dia 31 de outubro junto com o então diretor de licitação da prefeitura Anilton Garcia de Souza, com o empresário Messias José da Silva e com a vereadora Denize Portolann (PR). Depois de passar alguns dias preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), Fava Neto foi levado para o Presídio Militar em Campo Grande.

Na véspera do Natal, saiu da prisão graças a uma liminar do presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) DivoncirSchreinerMaranNa semana passada, o desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, relator do pedido de habeascorpus, revogou a liminar de Maran por não vislumbrar fatos novos que justificassem a liberdade e determinou que o ex-secretário voltasse para a prisão.

Na última sexta-feira (18), policiais civis foram até a casa dele e em outros endereços em Dourados e Campo Grande, mas não o encontraram. Desde então ele era considerado foragido.

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