Em defesa de réu, cunhado diz que policial civil era referência para ele
Policial aposentado Wagner Rocha diz que cunhado estava com ele em Ponta Porã no dia do crime
O policial civil aposentado Wagner Louro da Rocha foi a última testemunha a prestar depoimento esta manhã, no julgamento dos réus pela morte do estudante Matheus Coutinho. Rocha é cunhado de Vladenilson Daniel Olmedo.
O depoimento durou apenas quatro minutos, com perguntas feitas apenas pelo advogado Márcio Sandim, que representa Olmedo.
Rocha disse que conheceu o réu há cerca de 30 anos. No dia do crime, 9 de abril de 2019, alega que estava junto com Olmedo, em Ponta Porã. “Dia 8 foi meu aniversário, ele foi almoçar comigo”. Relembrou que o cunhado estava tranquilo.
Segundo Rocha, o cunhado vai semanalmente a Ponta Porã para visitar a mãe, de 84 anos. Esta pergunta serviu para responder às alegações dos delegados, que afirmaram que Olmedo ia para a cidade na região de fronteira para comprar armas para o clã Name e abastecer a organização criminosa comandada pela família.
Rocha destacou o caráter de Olmedo. “Na época que estava na atividade, ele era minha referência aqui, sempre que trabalhei em delegacia especializada recorria a ele”.
Segundo a testemunha, Olmedo trabalhava para a família Name como secretário depois que se aposentou, para aumentar a renda e auxiliar mãe e os irmãos.
Os promotores e os advogados de defesa não fizeram perguntas e a testemunha foi dispensada. O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Juri, Aluizio Pereira dos Santos, suspendeu a sessão por 40 minutos para o almoço.
À tarde, estão previstos os depoimentos da outra testemunha de Olmedo, o policial civil Mário Cesar Velasque Ale e a mulher de Marcelo Rios, Eliane Benitez Batalha dos Santos.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.