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Capital

Em defesa de réu, cunhado diz que policial civil era referência para ele

Policial aposentado Wagner Rocha diz que cunhado estava com ele em Ponta Porã no dia do crime

Silvia Frias e Bruna Marques | 18/07/2023 11:31
Wagner Rocha chega para testemunhar em favor do cunhado, Vladenilson Olmedo (Foto: Henrique Kawaminami)
Wagner Rocha chega para testemunhar em favor do cunhado, Vladenilson Olmedo (Foto: Henrique Kawaminami)

O policial civil aposentado Wagner Louro da Rocha foi a última testemunha a prestar depoimento esta manhã, no julgamento dos réus pela morte do estudante Matheus Coutinho. Rocha é cunhado de Vladenilson Daniel Olmedo.

O depoimento durou apenas quatro minutos, com perguntas feitas apenas pelo advogado Márcio Sandim, que representa Olmedo.

Rocha disse que conheceu o réu há cerca de 30 anos. No dia do crime, 9 de abril de 2019, alega que estava junto com Olmedo, em Ponta Porã. “Dia 8 foi meu aniversário, ele foi almoçar comigo”. Relembrou que o cunhado estava tranquilo.

Rocha afirma que Olmedo estava com ele no dia do crime (Foto: Henrique Kawaminami)
Rocha afirma que Olmedo estava com ele no dia do crime (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo Rocha, o cunhado vai semanalmente a Ponta Porã para visitar a mãe, de 84 anos. Esta pergunta serviu para responder às alegações dos delegados, que afirmaram que Olmedo ia para a cidade na região de fronteira para comprar armas para o clã Name e abastecer a organização criminosa comandada pela família.

Rocha destacou o caráter de Olmedo. “Na época que estava na atividade, ele era minha referência aqui, sempre que trabalhei em delegacia especializada recorria a ele”.

Segundo a testemunha, Olmedo trabalhava para a família Name como secretário depois que se aposentou, para aumentar a renda e auxiliar mãe e os irmãos.

Os promotores e os advogados de defesa não fizeram perguntas e a testemunha foi dispensada. O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Juri, Aluizio Pereira dos Santos, suspendeu a sessão por 40 minutos para o almoço.

À tarde, estão previstos os depoimentos da outra testemunha de Olmedo, o policial civil Mário Cesar Velasque Ale e a mulher de Marcelo Rios, Eliane Benitez Batalha dos Santos.

Sessão é interrompida para o almoço e réus saem do plenário (Foto: Henrique Kawaminami)
Sessão é interrompida para o almoço e réus saem do plenário (Foto: Henrique Kawaminami)

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