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Capital

Ex-médico Alberto Rondon, condenado por mutilar pacientes, morre aos 65 anos

Alberto Jorge Rondon de Oliveira estava em prisão domiciliar; ele foi condenado por cirurgias mal sucedidas

Silvia Frias | 12/06/2022 12:50
Alberto Rondon foi para prisão domiciliar para tratamento de câncer na laringe (Foto/Reprodução)
Alberto Rondon foi para prisão domiciliar para tratamento de câncer na laringe (Foto/Reprodução)

O ex-médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira morreu aos 65 anos, por complicações decorrentes de câncer da laringe. Rondon estava em prisão domiciliar, por conta de sentença de 35 anos de prisão por corrupção passiva e sucessivas lesões corporais decorrentes de cirurgias estéticas mal sucedidas.

Rondon morreu ontem (11) e foi sepultado o hoje no Cemitério Parque de Campo Grande. O falecimento foi confirmado pelo advogado Tiago Bunning, que o representava nos processos criminais. Ele não forneceu mais detalhes sobre o caso, limitando-se a confirmar a debilidade física do cliente por conta do câncer.

Rondon foi preso em 2019 para cumprir sentença (Foto/Arquivo)
Rondon foi preso em 2019 para cumprir sentença (Foto/Arquivo)

Rondon havia sido preso no dia 23 de outubro de 2019, na casa da filha, no Bairro Monte Castelo, para cumprimento de sentença condenatória. Em março de 2021, passou a usar tornozeleira eletrônica, beneficiado com indulto especial por conta da pandemia, em prisão residencial. Posteriormente, o equipamento foi retirado para que ele tratasse câncer de laringe.

Em julho de 2021, a Justiça de Campo Grande tornou definitiva a pena de 46 anos e 460 dias-multa para 35 anos de reclusão em processo por corrupção passiva e sucessivas lesões corporais decorrentes de cirurgias estéticas mal sucedidas.

A sentença inicial foi dada em agosto de 2019, aproximadamente 22 anos depois das cirurgias realizadas na década de 1990. A pena reduzida refere-se a duas denúncias de corrupção passiva e cinco de lesão corporal.

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