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Capital

Golpista é presa no Carandá em mais um desdobramento da Ouro de Ofir

Maria Inês Leite foi surpreendida por policiais enquanto chegava em sua residência

Adriano Fernandes | 05/12/2018 19:33
Completo onde fica a Dedfaz em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Completo onde fica a Dedfaz em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

A Polícia Civil prendeu na tarde desta quarta-feira (05) Maria Inês Leite, apontado como uma das golpistas de um esquema milionário investigado pela operação Ouro de Ofir, desencadeada pela Polícia Federal.

Ela presta depoimento na Dedfaz (Delegacia Espescializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações) de Campo Grande. Maria Inês foi presa no momento em que chegava a sua residência, no Bairro Carandá Bosque. Os policiais já estavam de prontidão no local.

Uma das vítimas da mulher foi um músico que investiu R$ 2,6 mil em aportes do golpe com a promessa de lucrar R$ 52 milhões. 

Além de Maria Inêz, o músico também empreendeu em ações de Celso Eder Gonzaga de Araújo – detido e apontado pela polícia como “cabeça” do esquema – e Oloaldo Arruda de Souza, também preso em setembro na terceira fase da Operação Ouro de Ofir

O negócio tratava-se de uma repatriação de valores vindos do exterior e que os mesmos pertenciam a uma família de Campo Grande de nome Araújo. 

O negócio era administrado por intermédio de uma Empresa, administrado por Celso Eder e que havia outras ramificações sob a responsabilidade de Maria Inez e Oloaldo Arruda. O músico move ação na Justiça contra o trio. 

Operação - A organização criminosa vendia a ilusão de uma proposta de investimento em uma suposta mina de ouro cujos valores, repatriados para o Brasil, são cedidos, vendidos ou até mesmo doados mediante pagamento. Para repatriação, 40% de uma altíssima soma de dinheiro ficaria com o governo federal, 40% doado como ajuda humanitária e 20% para a família de Celso Eder Gonzaga de Araújo, que também está preso. Em geral, o investimento inicial era de mil reais para um resgate financeiro futuro de R$ 1 milhão.

O retorno do investimento, no entanto, nunca é retornado para os clientes. Cerca de 25 mil vítimas caíram no golpe no país.

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