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Capital

Guardas suspeitos de integrar milícia são afastados por 60 dias e perdem armas

A determinação do secretário Especial de Segurança e Defesa Social do município, Valério Azambuja, está no Diário Oficial

Anahi Zurutuza | 03/10/2019 10:52
Guardas municipais nas fotos usadas para identificá-los nos pedidos de prisão feitos pelo Gaeco (Foto: Reprodução)
Guardas municipais nas fotos usadas para identificá-los nos pedidos de prisão feitos pelo Gaeco (Foto: Reprodução)

Os quatro guardas municipais presos pela Operação Omertà, que investiga a formação de milícia armada responsável por execuções em Mato Grosso do Sul, foram afastados dos cargos por 60 dias. A determinação do secretário Especial de Segurança e Defesa Social do município, Valério Azambuja, está no Diário Oficial de Campo Grande desta quinta-feira (3).

Contra Alcinei Arantes da Silva, Eronaldo Vieira da Silva, Igor Cunha de Souza e Rafael Carmo Peixoto Ribeiro foram abertos processos administrativos disciplinares “diante da gravidade dos fatos”, conforme a publicação. Além do afastamento preventivo, Alcinei Arantes e Eronaldo perderam o porte de arma.

A Omertà, deflagrada na sexta-feira (27) pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo à Banco, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco, aponta que a milícia é formada por integrantes de quase todas as forças policiais, além dos civis.

A investigação que chegou a Jamil Name e o filho dele, conhecido como Jamilzinho, apontados pela investigação como líderes do bando, foi desencadeada pela prisão de um guarda municipal em maio deste ano. Marcelo Rios, flagrado com um verdadeiro arsenal de guerra numa casa que, segundo o Garras, pertence aos Name, já foi demitido.

Robert Vitor Kopetski e Rafael Antunes Vieira, também servidores da Guarda Civil Municipal, são acusados de ameaçar a ex-mulher de Rios para atrapalhar as investigações. Os dois estão presos.

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