Para chegar a crescimento recorde, MS precisou se tornar conhecido, diz Verruck
Secretário falou ao Podcast Na Íntegra e contou os caminhos seguidos para MS colher o momento econômico atual
RESUMO
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Mato Grosso do Sul projeta um crescimento econômico de 4,4% para 2025, o dobro da estimativa nacional e o maior entre os estados brasileiros, segundo o secretário Jaime Verruck. O resultado é fruto de um trabalho intenso de promoção do estado e melhorias no ambiente de negócios. Em entrevista ao Podcast Na Íntegra, Verruck destacou a diversificação econômica, com investimentos em celulose, biodiesel e novas culturas agrícolas. O estado mantém foco na agricultura familiar e cooperativas, além de planejar a concessão da hidrovia do Rio Paraguai para otimizar o transporte de produtos, embora o projeto gere preocupações ambientais no Pantanal.
Mato Grosso do Sul começa 2025 com a expectativa de crescimento econômico de 4,4%, o dobro do estimado para o Brasil e o maior entre os estados, aponta o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Veruck. Esse resultado veio após um longo esforço de “vender” a imagem do Estado e apostar em uma lógica que favoreça o ambiente de negócios, o que incluiu agilidade e confiança ao empreendedor.
Verruck deu uma longa entrevista ao Podcast Na Íntegra, abordando uma série de assuntos, como a diversificação nas atividades produtivas, os desafios climáticos e impactos na produção e meio ambiente, as oportunidades de trabalho e as queimadas no Pantanal.
Um dos temas foi o esforço de chegar aos empresários, no Brasil e no exterior, para captar investimentos, como a atração do setor da celulose, produção de biodiesel e novas culturas no campo.
A gente sempre pensou que o Estado tinha que ser primeiro visto
O secretário reconhece que a vocação econômica está na exportação de produtos, mas há iniciativa para apoiar a produção de alimentos, via agricultura familiar, o que envolve também o apoio à irrigação, tema que se relaciona à oferta hídrica do Estado.
Nosso foco na agricultura familiar é de intensificação e de organizar a produção em cooperativas
Um tema que está no foco das discussões é utilização do Rio Paraguai como uma hidrovia e não apenas um rio navegável, com a entrega do controle e manutenção a uma concessionária, em certame conduzido pelo Governo Federal, que realizou audiência pública sobre o tema na semana passada. A ideia é fazer a concessão do chamado Tramo Sul, a partir de Corumbá. O Tramo Norte, rumo a Mato Grosso, não teria interferência para possibilitar a navegação pesada, por ser onde há maior impacto das cheias, com transbordamentos e inundações, fenômeno essencial para a dinâmica do Pantanal, tema que tem gerado preocupação de ambientalistas.
A hidrovia é para organizar o processo de transporte de produtos pelo Rio Paraguai